À esquerda e à direita parece que o que distingue (!) é ser-se mais ou menos social. Embora, esquerda e direita, se afirmem, à sua maneira, mais social uma que a outra ...
No entanto, sobre:
- a organização europeia que motive mais participação popular e cidadã, nada é dito ou debatido: o que é uma europa federal? O que é uma união? O que é um Estado europeu? O que é algo de CONCRETO em vez da ambiguidade e do nem-é-carne-nem-é-peixe actual?
- políticas que combatam as assimetrias sociais ... como, exemplo de uma medida concreta, a introdução de um SALÁRIO MÍNIMO EUROPEU, nada é sequer pronunciado!
- Mais poderes para o Parlamento Europeu ... as eleições para este que é o único orgão europeu eleito, deveriam motivar mais participação e interesse!
- Constituição ou tratado ou .... porque é que qualquer lei europeia que mexe com os actuais estados nacionais não deve ser analisada, discutida e decidida por uma CONSTITUINTE eleita por todas(os) as(os) europeus(eias)?
Só num quadro de discussão aberta, mais participada e vinculando a opinião livremente manifestada por todos os europeus, se pode incorporar uma discussão séria sobre os diversos projectos concretos, à esquerda e à direita, para a construção Europeia.
No nosso caso, mantemo-nos fiéis à tradição da esquerda socialista europeia, desde o final da guerra: bater-nos-emos pelos ESTADOS UNIDOS SOCIALISTAS DA EUROPA, o único caminho para uma Europa democrática, social onde quem manda são os povos e não os maiores governos nacionais ou comissões de eurocratas!
SUGESTÃO: leiam o último número da edição portuguesa do LE MONDE DIPLOMATIQUE.João Pedro Freire
Sem comentários:
Enviar um comentário