Entrevistado por Maria João Avillez, na SIC-Notícias, hoje à noite, Manuel Alegre a uma pergunta sobre o que é feito do movimento criado pela candidatura a secretário-geral, pareceu confirmar que esse movimento se diluiu no actual discurso unicitário imposto pela direcção de Sócrates.
Manuel Alegre assume a postura de "não fazer ondas" em nome da "unidade no PS". Porque razão, em tempos de campanha eleitoral, o PS (e também os outros partidos parlamentares) fingem unidade e deixam aos chamados "independentes" ou às "elites" o papel de ensaiarem críticas timidas e inofensivas? Será que haveria menos unidade se o PS continuasse a mostrar a mesma capacidade de unidade na diversidade que mostrou quando mobilizou milhares e milhares de militantes nas eleições para secretário-geral?
Será que se Manuel Alegre tivesse dado corpo organizativo ao movimento dos 6.000 militantes que o apoiaram, não teria motivado a adesão de mais militantes com vontade e opinião de esquerda? E isso não teria fortalecido o PS e até uma maior concentração de votos de esquerda para uma maioria absoluta ?
Manuel Alegre será que abdicou das responsabilidades políticas de organizar as vontades de esquerda do PS ?

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