
Totalmente de acordo com Daniel Oliveira e o seu artigo "As damas de Havana", na edição de hoje do Expresso.
Escreve Daniel Oliveira a propósito de trinta "damas de branco" que , esta semana, percorreram as ruas de Havana contra a repressão : "Há dois anos, o regime castrista, em apenas três dias, prendeu 75 opositores. Um mês depois estavam todos julgados. No total, 1475 anos de prisão. Não havia dúvidas: tratava-se de perigosos "mercenários ao serviço dos Estados Unidos". As suas profissões são as mesmas de muitos presos políticos em todo o mundo: jornalistas, escritores e intelectuais."
O que se passa na Cuba de Fidel Castro é algo que não tem nada a ver com socialismo, não pode ser referência para a esquerda e é um regime que não é alternativa ao vizinho imperialista que continua a impor um bloqueio terrorista.
É bom que se lembre que em Cuba há presos políticos, que em Cuba ser oposição não é sinónimo de "espiões americanos", que em Cuba há uma ditadura que se abate contra quem pensa e age de um modo diferente, seja à esquerda seja à direita.
Neste espaço, temos várias vezes citado a luta do Partido Social-Revolucionário Democrático de Cuba http://www.psrdc.org/ como um exemplo de uma oposição democrática e de esquerda à ditadura castrista. Visitem o portal do PSRDC !
Daniel Oliveira conclui o seu artigo:"Acredito que muitos dos opositores que, em Cuba, se batem contra Fidel Castro serão gente de direita. É normal. O que conhecem da esquerda não é lá muito animador. Mas são quem, no seu país, corre todos os riscos pela decência e pela liberdade. Para mim, chega e sobra. São a minha gente. Eles e as suas damas."
De acordo.
João Pedro Freire

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