O Ministro da Saúde, Correia de Campos, além de demagogo é provocador ... A propósito do possível (?) encerramento da urgência nocturna de Valença, resolveu colocar 10 milhões de portugueses contra a população daquela cidade minhota, depois de culpabilizar o Presidente da Câmara pela manifestação popular que hoje se realizou!O governo Sócrates pensa que as alterações no Serviço Nacional de Saúde devem ser efectuadas sem qualquer intervenção das populações ou do poder local. É uma posição prepotente que deveria merecer uma resposta à altura por parte dos 10 milhões de portugueses incluindo os milhares de socialistas que se revêm (será?) no que sobra do PS (entendendo que o "S" ainda quer dizer "socialista"...).
Tal como os habitantes de Valença vieram para a rua mostrar a sua indignação, é tempo dos milhões de portugueses (de norte a sul, contribuintes, trabalhadores, consumidores ...) mostrarem que têm opinião e que sabem também o querem quando se fala em reestruturações, remodelações ou alterações que mexam com as suas vidas concretas!
2 comentários:
Os supostos e egoístas interesses locais nunca podem ir contra o interesse nacional.
Mas enfim essa tua irresponsabilidade permanente de quem acha que os que protestam representam sempre os outros...queria ver o que dizias se por exemplo os protestos viessem da Madeira !
O interesse nacional é algo abstracto, colocado tal como o colocas. Serás a favor da regionalização ou contra? Se fores a favor, talvez umas das razões residam na necessidade de colocares os centros de poder mais próximo de quem os elege e/ou mandata. No caso concreto das reestruturações que envolvem necessidades básicas para todos, como é o caso da Sáude, é lamentável que se fale em interesse nacional contra necessidades locais das populações.
Na minha opinião, não há nenhum interesse nacional que justifique a mudança de uma urgência nocturna de Valença para Monção. Só a mais pura insensibilidade de quem não conhece as especificidades do interior. Como alguèm já disse, 10 Km em Lisboa não são o mesmo que 10 Km no Minho profundo ...
Quanto à Madeira, devo-te dizer que falas de questões diferentes. A oposição à boçalidade de Alberto J Jardim, não me impede de reconher que existem razões de insularidade nos Açores e na Madeira que podem impor alguns regimes de excepcionalidade. Olha, até são regiões autonomas ... porque será?
Há uma outra questão, mais social e actual: é tempo de dar voz directa às pessoas ... o representativismo não resolve tudo e até pode dar em respostas perversas e totalitárias!
Quanto à minha irresponsabilidade ... não te comportes como um comissário do partido socratico e/ou do governo ... pensa de forma independente, pensa por ti!!!
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