O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, deixou hoje sem resposta o Bloco de Esquerda (BE) que lhe colocou quatro desafios, como o compromisso de regularizar a situação dos precários da função pública.
O desafio foi feito primeiro pelo deputado bloquista José Moura Soeiro na abertura da interpelação no Parlamento sobre precariedade laboral e depois por Mariana Aiveca, já durante o período de debate.
José Soeiro qualificou a precariedade laboral como "uma questão de civilização", deu vários exemplos de pessoas na situação de "falsos recibos verdes", para afirmar que "erradicar as protecções sociais associadas ao trabalho" é a "imposição da selvajaria liberal".
O BE desafiou o Governo a adoptar a "limitação dos contratos a prazo a um ano", a "proibição de sucessivos contratos para o mesmo posto através de falsos temporários" e a "integração dos 117 mil precários do Estado".
A notícia é da LUSA e está aqui. Vale a pena consultar!
Fica mais este dado impressionante:
Na abertura da interpelação, no Parlamento, o deputado José Soeiro definiu a precariedade como uma das "facetas da aberração da pobreza assalariada -- um em cada sete trabalhadores ganha tão pouco que está abaixo do limiar da pobreza".
O cenário traçado continuou com o facto de Portugal ter "900 mil pessoas que trabalham a recibo verde" e que não têm subsídio de desemprego se ficarem sem trabalho"
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