tribuna socialista

domingo, março 09, 2008

JOSÉ SOCRATES MERECE UMA RESPOSTA POPULAR DE CENSURA!

Para o primeiro-ministro José Sócrates parece que não há nada a mudar depois da manifestação de ontem. Considera que um governo não define políticas ao sabor de manifestações ...


Mas José Sócrates só faz o que lhe convém e só lembra que foi eleito democráticamente quando lhe interessa.


José Sócrates desde que foi eleito primeiro-ministro, desde que o PS conseguiu a maioria absoluta há três anos, já demonstrou por diversas vezes que o programa e as promessas que apresentou ao eleitorado são esquecidos ou desvirtuados sempre decreta que a realidade se alterou ... Não é exagerado afirmar que José Sócrates já faltou à verdade e ao prometido. E porque tomou esse caminho, tem progressivamente afirmado um tipo de governação autista, autoritário e totalmente desfasado da vontade popular.


Estamos a chegar a um ponto em que se torna NECESSÁRIO e URGENTE mostrar ao primeiro-ministro que o descontentamento não é só exclusivo dos professores.


Este primeiro-ministro que se diz socialista mas comporta-se como um liberal autoritário, este governo que é do PS mas nada tem de socialista ou de esquerda, este primeiro-ministro e este governo são também uma séria ameaça à sobrevivência do próprio PS, cada vez mais transformado numa agência de burocratas ao serviço do governo, onde se ignoram milhares e milhares de militantes que também recusam as actuais políticas.

Enumere-se o que Sócrates disse que fazia e não fez ou alterou. Em matéria de política económica, em matéria de direitos dos trabalhadores, em matéria de desemprego, em matéria de privatizações e de desregulamentações, em matéria de construção europeia, em matéria de defesa do Serviço Nacional de Saúde, em matéria de Educação ... Enumere-se e será que não há razões para um GRANDE PROTESTO NACIONAL ? Um PROTESTO que apele a uma ALTERNATIVA SOCIALISTA, DEMOCRÁTICA e de ESQUERDA que devolva a iniciativa aos trabalhadores, que dinamize e requalifique a democracia e todos os níveis, uma democracia não só de deveres mas também de direitos, que crie outra dinâmica económica assente em critérios sociais e de modernização, que dinamize a todos os níveis as liberdades democráticas!

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