Os noticiários têm exaltado as sucessivas baixas das chamadas "taxas de referência" dos bancos. As tais "euribor", no caso europeu ... porque, dizem, assim os consumidores passarão a pagar menos, por exemplo, nos serviços dos crédito à habitação.
Neste momento, até se admite, na teoria, que as tais "taxas de referência", de baixa em baixa e de tanto baixar, até podem chegar aos 0% !!!!....
Só que, a realidade dos que pagam as mensalidades dos créditos à habitação e/ou ao consumo, é muito diferente das notícias que rejubilam. Afinal, os bancos e as empresas do sector financeiro, acabam, quase sempre, por dar a volta. O que perderiam na queda das taxas de juro, compensam com o preço que acabam por impor (este é o termo, impor!) a todo o produto e serviço bancário e financeiro.
A gestão dos bancos e das empresas financeiras não se referencia ao serviço perante o seu cliente e/ou perante a revitalização da economia, mas, primeirissimamente (!), perante os interesses e as exigências dos chamados accionistas de cada banco e de cada empresa financeira. A conjuntura pode ser de imensa crise, mas, o ou os accionistas ditos de referência, continuam a impor que os seus lucros ou a chamada rentabilidade dos seus capitais se calculem como se a crise fosse algo que afecta os "outros" que não eles, os accionistas!
É este modelo de gestão, autenticamente de "rapina", que abandalha economias e o comum das pessoas, dos trabalhadores, dos consumidores!
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