No final das jornadas autárquicas do Bloco em Lisboa, Francisco Louçã apelou à revolta contra o PEC e ao plano de privatizações previsto para os vários serviços públicos.
Durante dois dias, os autarcas eleitos pelo Bloco de Esquerda, de todo o país, debateram as prioridades das políticas locais, os seus modelos de organização e suas lutas essenciais. Da regionalização, à defesa da água pública, passando pela intervenção cultural e social, muitas foram as propostas apresentadas e as linhas de intervenção lançadas.
Alberto Matos, da Comissão Autárquica Nacional, salientou a importância de evidenciar a matriz ideológica das iniciativas do Bloco, na defesa dos serviços públicos, na promoção de políticas de combate aos efeitos da crise e do desemprego, no desenvolvimento de projectos participativos. “Marcar a diferença também no poder local” foi o mote lançado.
Francisco Louçã encerrou os trabalhos do fórum que reuniu pela primeira vez os representantes locais do Bloco eleitos em Outubro de 2009, apelando à revolta contra o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) e ao plano de privatizações previsto para os vários serviços públicos. "Porque hoje somos chamados a defender os Correios e a lutar contra o desemprego, amanha será a Segurança Social e o Serviço Nacional de Saúde", declarou.
O Coordenador da Comissão Política do Bloco afirmou que os autarcas bloquistas devem ser os primeiros a lançar os processos de luta nos “locais onde o lucro fala mais do que o interesse das pessoas”. Da manutenção pública dos ramais da ferrovia à conservação dos postos dos CTT nas localidades, “este PEC pode ser vencido”, frisou Louçã.
Além disso, referindo-se ao trabalho autárquico levado acabo pelos eleitos bloquistas, Francisco Louçã realçou que o Bloco quer afirmar-se como uma força próxima das pessoas e daqueles que estão "excluídos dos grandes níveis de decisão" ao nível das autarquias. "Há hoje uma divisória no país de fragilização e ataque às políticas públicas. É esta divisória que faz o centro da intervenção do Bloco de Esquerda", afirmou.
Na sua intervenção Louçã criticou ainda o PEC "especialmente no que respeita ao congelamento dos salários", no "ataque às políticas sociais" e em relação às privatizações.
Louça criticou ainda o PSD porque "segue a mesma estratégia de bloco central do PS" e explicou: "Como é que disputa o PSD ao PS um lugar político? Adoptando ele próprio uma estratégia de bloco central. Todas as ideias más do PS na governação, o PSD repete como ideias péssimas", disse.
Assim, referindo-se a algumas das medidas avançadas pelo novo líder social democrata, Pedro Passos Coelho, Louçã deixou o comentário: "Quero ver se ele vai repetir a ideia de deixar entrar um funcionário por cada cinco que saem da função pública ou a privatização da Caixa Geral de Depósitos", acrescentando que "entre Passos Coelho e José Sócrates a diferença já não está em nenhuma política".
Durante dois dias, os autarcas eleitos pelo Bloco de Esquerda, de todo o país, debateram as prioridades das políticas locais, os seus modelos de organização e suas lutas essenciais. Da regionalização, à defesa da água pública, passando pela intervenção cultural e social, muitas foram as propostas apresentadas e as linhas de intervenção lançadas.
Alberto Matos, da Comissão Autárquica Nacional, salientou a importância de evidenciar a matriz ideológica das iniciativas do Bloco, na defesa dos serviços públicos, na promoção de políticas de combate aos efeitos da crise e do desemprego, no desenvolvimento de projectos participativos. “Marcar a diferença também no poder local” foi o mote lançado.
Francisco Louçã encerrou os trabalhos do fórum que reuniu pela primeira vez os representantes locais do Bloco eleitos em Outubro de 2009, apelando à revolta contra o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) e ao plano de privatizações previsto para os vários serviços públicos. "Porque hoje somos chamados a defender os Correios e a lutar contra o desemprego, amanha será a Segurança Social e o Serviço Nacional de Saúde", declarou.
O Coordenador da Comissão Política do Bloco afirmou que os autarcas bloquistas devem ser os primeiros a lançar os processos de luta nos “locais onde o lucro fala mais do que o interesse das pessoas”. Da manutenção pública dos ramais da ferrovia à conservação dos postos dos CTT nas localidades, “este PEC pode ser vencido”, frisou Louçã.
Além disso, referindo-se ao trabalho autárquico levado acabo pelos eleitos bloquistas, Francisco Louçã realçou que o Bloco quer afirmar-se como uma força próxima das pessoas e daqueles que estão "excluídos dos grandes níveis de decisão" ao nível das autarquias. "Há hoje uma divisória no país de fragilização e ataque às políticas públicas. É esta divisória que faz o centro da intervenção do Bloco de Esquerda", afirmou.
Na sua intervenção Louçã criticou ainda o PEC "especialmente no que respeita ao congelamento dos salários", no "ataque às políticas sociais" e em relação às privatizações.
Louça criticou ainda o PSD porque "segue a mesma estratégia de bloco central do PS" e explicou: "Como é que disputa o PSD ao PS um lugar político? Adoptando ele próprio uma estratégia de bloco central. Todas as ideias más do PS na governação, o PSD repete como ideias péssimas", disse.
Assim, referindo-se a algumas das medidas avançadas pelo novo líder social democrata, Pedro Passos Coelho, Louçã deixou o comentário: "Quero ver se ele vai repetir a ideia de deixar entrar um funcionário por cada cinco que saem da função pública ou a privatização da Caixa Geral de Depósitos", acrescentando que "entre Passos Coelho e José Sócrates a diferença já não está em nenhuma política".
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