O artigo exibe o sentimento de revolta e de protesto que existe na sociedade portuguesa. A actual crise económica e financeira, muito ajudada pelas políticas neo-liberais do governo Sócrates, contribuem decisivamente para esse descontentamento.
É um descontentamento que tem de redescobrir formas colectivas de acção e de resposta. A reacção individual, a revolta isolada, só leva ao desgaste, à frustação.
Os trabalhadores de todos os sectores de actividade, de empresas públicas e privadas, deveriam redescobrir a importância da convergência colectiva. Ideia simples mas decisiva, a união faz a força!
Maquinistas, enfermeiros, motoristas, carteiros, são exemplos de sectores que estão ou estarão em greve ainda em Abril ou durante o mês de Maio. Mas convém também não esquecer o movimento popular espontâneo de quem vive em Valença do Minho e protesta por acesso à saúde. Um pouco por todo o lado, podem surgir movimento populares espontâneos de protesto!
Existem mil e uma razões para que os protestos encontrem o caminho da convergência. É também o caminho para uma resposta social aos que, em Portugal, persistem com políticas que acabarão por tornar este País, a próxima "Grécia".
Em Abril é possível unir os protestos para, em Maio, consolidarmos uma resposta social por outras políticas, por uma alternativa de democracia e de socialismo!
Sem comentários:
Enviar um comentário