tribuna socialista

terça-feira, junho 30, 2009

ALTERNATIVA DE ESQUERDA: ALGUMAS REFLEXÕES ...

Ser "" voto de protesto, ser ou não governo, o que é afinal a tal alternativa de esquerda?

Com o aumento da votações nos partidos à esquerda do PS, nas eleições europeias, alguns chamados opinion-makers (sempre os mesmos e sempre ligados ao centrão...) têm vindo a alertar para aquilo que eles consideram como um problema de "ingovernabilidade" se aquele aumento dos votos se mantiver nas próximas eleições legislativas.

No entanto, da parte das esquerdas, incluíndo a esquerda do PS, as soluções pós-eleitorais permanecem algo confusas aos olhos das pessoas. Nunca se sabe se estarão, as esquerdas, disponíveis para uma solução de convergência governativa que se torne alternativa a uma direita que já reafirmou que se poderá voltar a coligar e também alternativa à solução da direcção sócratica do PS que continua, algo alheada da realidade, a pedir nova maioria absoluta.

O certo é que, neste País que passou por um processo revolucionário com contornos socializantes, nunca houve uma proposta de solução governativa à esquerda. E seria bom ter presente: para os trabalhadores e para as pessoas que sofrem as consequências da crise económica capitalista, o que é mais importante, votar para se ser oposição ou votar para um governo com novas e outras políticas de sentido democrático e socialista? Afinal são as politicas governativas que acabam sempre por condicionar a vida das pessoas ...

Desde o 25 de Abril de 1974, na maior parte das eleições, o resultado apontou sempre para maiorias dos partidos formalmente de esquerda representados na Assembleia da Républica. No entanto, essas maiorias nunca tiveram correspondência ao nível dos governos e muito menos ao nível das políticas globais executadas por esses governos. O que cria sempre uma sensação de inutilidade do voto popular exercido, com consequente reflexo no engrossar dos abstencionistas nas eleições seguintes.

As esquerdas nunca tiveram o seu governo. As esquerdas só conseguiram governos PS com políticas conhecidas por serem aquelas que a direita executaria se fosse, ela mesma, governo!

As direitas já tiveram os seus governos e não adiaram a execução de políticas de direita e de ataque a conquistas politicas e sociais decorrentes da revolução de Abril.

Porque será que a direita consegue governos com políticas de direita e as esquerdas só conseguem governos do PS com políticas de direita?

É aqui que convém falar na existência de uma maioria social de esquerda que nunca conseguiu reflectir a sua existência, na concretização de um governo das esquerdas.

A maioria social de esquerda existiu, por exemplo, quando o eleitorado deu a maioria absoluta ao PS de Sócrates CONTRA o que tinham sido os governos de Barroso, Portas e Santana Lopes. No entanto, a direcção do PS não só esqueceu essa maioria social, como adoptou uma posição de virar de costas às outras esquerdas representadas no Parlamento.

Um governo que emergisse de uma maioria social de esquerda, é um governo que tem de acolher o contributo político de todos os partidos e movimentos com representatividade à esquerda. É um governo que não busca sómente estabilidade por via de uma maioria aritmética parlamentar, mas que consegue definir um programa com políticas que afirmem a alternativa de democracia e socialismo contra o capitalismo e a sua economia de mercado.

Um governo de convergência das esquerdas tem também de emergir de um processo democrático e social de participação por parte de cidadãos, de grupos sociais, de organizações dos trabalhadores, de organizações de defesa do ambiente, ou seja, supera a mera negociação entre direcções partidárias, embora esta negociação tem também inevitávelmente de ocorrer.


É um processo dificil. É, sim senhor! Mas a conseguir-se, seria, sem dúvida um passo político com reflexos importantissimos no retorno à capacidade de mobilização popular para transformações políticas, sociais, económicas e culturais com um sentido democrático e socialista!

terça-feira, junho 23, 2009

A NOVA, NOVA ESQUERDA (*)

Amanhã, 24 de Junho, é apresentado, em Lisboa, o Movimento Nova Esquerda, que se propõe agir pela "refundação da esquerda democrática e socialista".
TRIBUNA SOCIALISTA ao editar um texto da responsabilidade do porta-voz do novo movimento, Alexandre Pinto, pretende contribuir para uma discussão mais alargada e transversal sobre a reorganização/recomposição/refundação do espaço da esquerda socialista em Portugal. Uma discussão que tem vindo a percorrer a Europa na sequência da adesão das direcções dos partidos socialistas e social-democratas a perspectivas de direita e neo-liberais.

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Um grupo muito expressivo de homens e mulheres deste País decidiu criar um Novo Sujeito Político em Portugal, com o duplo objectivo de renovação e transformação da Esquerda e do Sistema Político.

Sabemos que é um caminho difícil e adverso face ao actual status quo político, mas entendemos que depois do longo caminho, que iniciámos na candidatura presidencial de Manuel Alegre e que deu aos cidadãos deste país um tão grande capital de esperança de mudança, não poderíamos deixar cair tudo aquilo que já foi feito e sobretudo não poderíamos deixar de aceitar o enorme desafio que nos foi colocado de podermos de uma forma positiva e activa contribuir para mudar o País conduzindo-o, de novo, ao desenvolvimento e a uma maior prosperidade.

Trinta e cinco anos de governos do Bloco Central dos Interesses levaram-nos para a cauda da Europa. Somos hoje os mais pobres e os mais desiguais a distribuir a riqueza que todos produzimos. A Esquerda em Portugal não pode continuar a desculpar-se e a ignorar tamanha catástrofe social.

Também, nas últimas Eleições Europeias, para além das análises tradicionais de quem perde e de quem ganha, ficou por demais evidente que os cidadãos, em larga percentagem, não foram votar em 64% dos casos e votaram branco ou nulo cerca de 6%. Isto significa que 70% das pessoas estão fora do sistema. Esta não é uma leitura simplista, é antes uma leitura fria dos números, que não sendo nova, face a anteriores actos eleitorais, tem vindo a agravar-se na sociedade portuguesa. Podemos mesmo dizer que é um problema estrutural da sociedade portuguesa e que urge uma reflexão muito profunda e a tomada de medidas que permitam contrariar esta tendência de agravamento de eleição para eleição. Com este novo projecto político, queremos também dar um contributo decisivo para se iniciar essa mudança, assim, defenderemos a possibilidade de Listas de Cidadãos Independentes poderem ser sufragadas em Eleições Legislativas, competindo, desta forma, de igual para igual com os partidos.

Na próxima semana, dia 24 de Junho, vamos apresentar publicamente em Lisboa, no Museu da República e Resistência, esta Nova Esquerda. Um novo movimento social e político, reformador na sociedade portuguesa, que fará a sua Convenção Fundadora já no próximo dia 4 de Julho na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e que será um ponto de encontro de gerações que acreditam num novo projecto para Portugal, que nos possa ajudar a sair desta rota de derrota e de desilusão continua que temos assistido ao longo dos últimos anos.

Porque defendemos a Liberdade como Motor da História, porque defendemos o reforço da Democracia Participativa e da participação directa dos cidadãos, porque defendemos a Ética Republicana no exercício de cargos públicos, porque defendemos o Papel Central e reformador do Estado e dos Serviços Públicos, porque defendemos uma Economia de Rosto Humano que sirva as pessoas e não os Grupos Económicos de Interesse e porque queremos um País jovem e virado para o futuro, achamos que temos a obrigação e a ambição de começar a Mudar Portugal.

(*) Alexandre Pinto, é economista e é o porta-voz do Movimento Nova Esquerda

domingo, junho 21, 2009

AS "ELITES" CONTRA OS INVESTIMENTOS PÚBLICOS ...

Ex-ministros, economistas, opinion-makers, consultores económicos, ..., ou seja, as tais "elites" ligadas ao "centrão" que nunca aproveitaram as oportunidades para mostrarem como se combate a(s) crise(s), avançaram agora, na vespera de eleições legislativas, com um Manifesto com o qual apelam ao corte em investimentos públicos, como, por exemplo, o TGV.

Curiosamente, estas "elites" distinguem-se muito pouco doutras "elites" que também já apresentaram manifestos e realizaram encontros com impacto mediático, como o chamado "Compromisso Portugal", e até pouco se distinguem dos apelos da presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite. Aparentemente, os impulsionadores do Manifesto agora divulgado, não desempenham (neste momento!) cargos políticos nem parecem directamente comprometidos com os partidos do dito "centrão" ... mas, foram eles os responsáveis por muitos dos investimentos públicos que agora dizem contestar e, até, já receberam o que tinham a receber pelos referidos estudos! Agora resolvem socorrer-se do seu estatuto mediáticamente atribuído de "elites" para tentarem influenciar a opinião e a vontade das pessoas ... é claro, que isto só demonstra que de "independentes" só têm o nome!

Em tempos de crise económica com consequências sociais, a imprensa está repleta de análises, de profecias, de prognósticos avançados pelos que têm sérias responsabilidades no ínicio e agravamento desta crise ... a capacidade do dinheiro, da finança, continua a ditar/impor influência sobre os resultados de uma democracia crescentemente formal e classista.

Interessante e, às tantas, decisivo, seria que aparacesse um Manifesto contra a crise impulsionado pela experiência dos trabalhadores que continuam a lutar pela preservação dos seus postos de trabalho, que continuam a lutar ou já lutaram contra as deslocalizações, que lutam por apoios sociais ... um Manifesto contra a crise impulsionado pelos que, não tendo capacidade financeira para influenciar a imprensa e a democracia (!), têm, no entanto, uma opinião e uma vontade firmado, reafirmado e consolidada com as suas lutas do dia-a-dia!

quinta-feira, junho 18, 2009

AUTOEUROPA: QUANTO VALE A VONTADE DOS TRABALHADORES?

A crise é hoje evocada pelas empresas para justificarem autenticos atentados aos direitos mais elementares dos trabalhadores.

Quanto maiores são as empresas, os cortes nos direitos laborais servem para justificar, pelas respectivas administrações, medidas que visam salvar as referidas empresas, não própriamente de prejuízos mas de quebras nos lucros ... E esta é uma tendência que se tem vindo a tornar consistente e constante!

A AutoEuropa tem o estatuto de maior empresa exportadora portuguesa. Daí que goze de medidas de tratamento excepcional por parte do governo. A perspectiva de defesa dos postos de trabalho tem merecido também, por parte da respectiva Comissão de Trabalhadores, de acções tendentes a conquistar os trabalhadores para pacotes de medidas que mereçam também a concordância da Administração da empresa ligada à VW.

No entanto, parece que a unanimidade que tem sido conseguida na AutoEuropa, por parte de trabalhadores e adminsitradores, tem significado uma crescente cedência por parte dos trabalhadores, os quais, de cedência em cedência, acabam sempre periódicamente por ficar entre a espada e a parede quanto à garantia da manutenção dos seus postos de trabalho e quanto a direitos elementares como o pagamento de horas extras.

É neste quadro que deve ser entendida a recusa dos trabalhadores em aceitarem mais um Pré-Acordo Laboral ... por voto secreto, como que os trabalhadores disseram BASTA! Já chega de ceder, ceder e ceder, sempre do mesmo lado e sempre para se ficar entre a espada e a parede!

Os trabalhadores da AutoEuropa e a sua Comissão de Trabalhadores não podem ser acusados de "irresponsabilidade" ou de qualquer outra coisa ... já cederam o suficiente! Será que a Administração, que representa os interesses da VW, também já cedeu o mesmo ou está, como sempre, à espreita de oportunidade para deslocalizar a unidade da AutoEuropa para um qualquer outro país com mão-de-obra mais dócil?

É também sintomático o unanimismo nacional por parte do governo, por parte da líder da oposição, por parte do presidente da Agência Portuguesa para o Investimento, Basílio Horta ... a crise funciona sempre como pretexto para crucificar os trabalhadores, lançando-se sempre acções de chantagem sobre a continuidade e a preservação dos seus postos de trabalho, quando os níveis de rentabilidade de uma empresa não satisfazem os chamados "accionistas"!

É claro que esta é uma tendência que tem de ser invertida ... vai sendo tempo dos trabalhadores não serem tomados como meras peças de uma engrenagem ... neo-liberal!

sábado, junho 13, 2009

Irão ~ Solidariedade com os protestos dos jovens ~ Apelo à Greve Geral!

Os resultados das eleições iranianas com a reeleição do actual Presidente, representam uma enorme fraude, depois de um acto eleitoral com uma participação de fazer inveja às democracias europeias!

Os jovens iranianos têm liderado as manifestações populares contra a fraude e contra a repressão que quer tornar a fraude como um acto legitimo.

Estas acções populares são o meio politica e socialmente mais eficaz para combater o domínio de um poder feudal, autocrático, repressivo e totalitário!

quinta-feira, junho 11, 2009

10 DE JUNHO: CAVACO SILVA FALA TAMBÉM CONTRA ELE MESMO!

Não é pelo facto de Cavaco Silva ser o actual Presidente da Republica que deixa de ter sérias e muitas responsabilidades no estado a que chegou a democracia portuguesa!

Cavaco Silva pronunciou um discurso ontem, 10 de Junho, Dia de Portugal, a que Cavaco também já (re)chamou de "da Raça", que foi saudado por uma espécie de unanimismo nacional que nada resolve, nada soluciona, antes só contribui para uma democracia crescentemente formal e só acessível a quem tem contas bancárias recheadas ...

Cavaco Silva antes de ser Presidente da Republica, já foi primeiro-ministro. Não nos esqueçamos! E tanto quanto a memória lembra e os registos de imprensa salientam, representa um governo onde diálogo, participação democrática, direito de oposição e de indignação, foram, quase sempre, apelidados de "forças de bloqueio"!

Cavaco Silva, não obstante a legitimidade que tem como Presidente da Républica, não é própriamente um exemplo de democrata, nem de impulsionador daquilo que defendeu no seu discurso de ontem! ...

Cavaco Silva é, ele também, uma das expressões do dito "bloco central" que algumas das ditas "elites" defendem ...

Para a abstenção que aconteceu nas recentes eleições europeias, Cavaco Silva também deu, recentemente, o seu enorme contributo: quando pronunciou afirmações de nem aquece nem arrefece, a propósito da permanencia de Dias Loureiro no Conselho de Estado! Basta este episódio para mostrar o "contributo" do Sr.Presidente para uma democracia com mais participação popular e cidadã!

Um projecto de democracia a todos os níveis da sociedade e das empresas (públicas e privadas), um espaço de liberdades efectivas sem complexos e sem discriminações, é algo que passa ao lado de Cavaco Silva e, perante o qual, o próprio Cavaco Silva deve ser identificado como um obstáculo a combater política e ideológicamente!

segunda-feira, junho 08, 2009

CAVACO SILVA : que fé em Durão Barroso! ...

Cavaco Silva diz que não comenta os resultados eleitorais das europeias, mas as suas declarações de apoio a Durão Barroso, são esclarecedoras ...

O actual Presidente português continua a ser um adepto do PPE, a direita europeia, e é evidente que rejubilou com o seu reforço eleitoral ... daí o seu apoio entusiasta ao português Durão Barroso para continuar a presidir ao "Bureau" político do neo-liberalismo europeu, a dita Comissão Europeia.

Cavaco até falou do excelente trabalho (!!!) de Barroso à frente da Comissão Europeia, só que ... esqueceu-se de relembrar a tal cimeira dos Açores que decretou a guerra do Iraque ...

É claro que não se pode esperar muito mais de Cavaco Silva !

DURÃO BARROSO: A REELEIÇÃO DO NEO-LIBERAL ...

O mestre-de-cerimónias da dita cimeira das Lages que decretou a guerra do Iraque, o líder da Europa do neo-liberalismo, o ex-primeiro-ministro português que fugiu (!) ao voto popular no seu país, ... , Durão Barroso deve estar feliz e contente por ter assegurado a sua reeleição como Presidente da Comissão Europeia ...

Mas, para além da reedição da maioria de direita europeia, a "família" política de Barroso, há também líderes considerados "socialistas" (!!!), como Sócrates, Zapatero e Gordon Brown que apoiam a reeleição do neo-liberal que fala português. Isto, depois desses "socialistas" terem sido derrotados nos seus próprios países pela direita que, afinal, também apoia o mesmo Durão Barroso! O que vale o "socialismo" destes neo-liberais que nem nos seus próprios países convencem ninguém sobre as suas políticas !?!?...

Veremos quantos deputados do PS eleitos para o Parlamento Europeu estarão com Durão Barroso ...

EUROPEIAS: À ESQUERDA, A ESPERANÇA CHAMA-SE BLOCO DE ESQUERDA!


Não obstante as abstenções - que pesam, obstaculizam, indefinem ... - os resultados de ontem para o Parlamento Europeu exibem alguns factos muito positivos:

O governo Sócrates foi, de facto, censurado nas urnas, depois de já o ter sido nas ruas, com os professores e com as mil e uma manifestações contra o desemprego, contra o fecho de fábricas e empresas, contra a precariedade, contra tudo o que tolhe a vida das pessoas ...

Há um voto de AFIRMAÇÃO e não só de protesto que vai ganhando corpo .... no BLOCO DE ESQUERDA, como espaço da esquerda socialista, como espaço de proposta, como espaço de mulheres e de homens, jovens e menos jovens, que têm a coragem de dizer que sabem protestar, organizar o protesto, mas sabem também organizar a afirmação para novas propostas, novos consensos, novas políticas, num sentido de esquerda, de democracia e de socialismo!

As esquerdas - o BE, a CDU e as esquerdas do PS - continuam - continuamos! - a ser a MAIORIA SOCIAL que pode dar conteúdo POLÍTICO a uma alternativa de esquerda ao actual governo e ao PSD que não é alternativa para coisíssima nenhuma!

Vêm aí mais dois combates: as legislativas e as autarquicas! ... A luta num sentido de afirmação de uma alternativa à esquerda prossegue!

Na Europa, a maioria de direita vai prosseguir com a (re)eleição do neo-liberal Durão Barroso ... mas ficará o contributo do Bloco de Esquerda para que a direita ficasse em minoria. Importante será que, no futuro que começa hoje, a esquerda socialista saiba e consiga encontrar uma organização de dimensão europeia que consiga desenvolver uma luta mais objectiva, mais dinâmica e mais internacional/europeia por uma alternativa democrática e socialista!

sábado, junho 06, 2009

A HORA DA ESQUERDA: MUDAR A EUROPA; MUDAR PORTUGAL!


A ESQUERDA NOVA é uma corrente do Bloco de Esquerda.
A propósito das eleições europeias lançou mais um número do seu boletim de "periodicidade irregular", OBJECTIVO SOCIALISMO.
São 14 páginas de reflexão à esquerda sobre a Europa, tentando desenhar caminhos para mudar a Europa e mudar Portugal.
É um bom contributo desta corrente do Bloco de Esquerda para o esclarecimento sobre a construção europeia numa perspectiva de esquerda.
As eleições europeias são já amanhã, mas a construção de uma Europa democrática, social e construída por todas e todos os que vivem e trabalham no espaço europeu, é uma luta que vai continuar!
Fica o convite: passem os olhos pelo boletim da Esquerda Nova! ... VALE A PENA!