tribuna socialista

sexta-feira, abril 25, 2008

CAVACO SILVA E OS JOVENS ...

Cavaco Silva hoje no discurso durante as formalidades oficiais comemorativas do 34º aniversário do 25 de Abril "mostrou-se hoje "impressionado" com a ignorância de muitos jovens sobre o 25 de Abril e o seu significado e denunciou uma "notória insatisfação" dos portugueses com o funcionamento da democracia." (in, Público on line). Para tal, citou, qual economês, os resultados de um inquérito realizado junto de jovens com idades compreendidas em tre os 15 e os 19 anos.

O deficit de participação das pessoas na vida política, sejam os referidos jovens, sejam outras pessoas de outros extractos etários, é o resultado do modelo democrático que os políticos e os partidos do centrão, Cavaco Silva incluído, promoveram. Todos se lembram do que aconteceu durante os governos do próprio Cavaco Silva e todos se lembram da "lição de democracia" (!!...) que o actual Presidente da República deu na sua última deslocação à ilha da Madeira.

Hoje todos, de um lado ao outro do espectro político evocam o alheamento das pessoas da actividade política. Só que convém analisar quais são aqueles que só falam disso em discursos formais e aqueles que lutam para que essa intervenção política, social e cívica possa ter lugar a todos os níveis da sociedade, por exemplo, nas empresas (públicas e privadas), nas Forças Armadas, nas forças policiais, ...

Para Cavaco Silva e para os que resumem a vida política aos debates parlamentares e à carreira nos partidos políticos, o ideal seria ver os jovens agrupados em organizações partidárias ou enquadrados em organizações mais ou mesmos institucionais. Ora esse é um modelo muito pouco apelativo e mobilizador. É a reprodução de uma modelo de democracia baseado no efeito do funil ...

Exemplos mobilizadores para a intervenção social, são as manifestações que os professores e as populações locais têm realizado por outra Escola e pelo direito à Saúde. Esses são o exemplo vivo de pessoas que se unem para lutarem por algo de concreto! Tal como foi a luta contra as portagens no tempo do primeiro-ministro Cavaco Silva.

E sobre esses exemplos sabemos qual a reacção de Cavaco Silva!

quinta-feira, abril 24, 2008

25 DE ABRIL: 34 ANOS DEPOIS ... FAZ FALTA UMA REVOLUÇÃO!

Há 34 anos, em 25 de Abril de 1974 e até ao 1º de Maio, começou uma semana que abriu um processo transformador que mudou a vida deste País.

Nomeadamente do país concreto … o país das freguesias e dos concelhos, o país das aldeias e das vilas. Um enorme movimento humano pegou em mãos a tarefa de construir ruas, construir pontes, construir habitações, construir espaços de vivência e de solidariedade … surgia o Poder Local, o poder do povo onde ele reside e onde trabalha.

Esse Poder Local, em 2008, já não existe! Porque voltaram os tempos em que o poder do dinheiro se sobrepôs ao poder da iniciativa das pessoas. Hoje, nas freguesias, muito pouco é deixado fazer por parte dos novos poderes macrocéfalos e burocratas.

Há 34 anos, em 25 de Abril de 1974, a insurreição de jovens militares deu origem a um enorme movimento humano e social de profunda transformação das vidas e da sociedade. Um movimento cheio de contradições, cheio de erros, mas sempre impulsionado por uma vontade enorme de mudança e de anseio por uma sociedade onde a justiça, a liberdade e a igualdade resultasse da construção popular e não de decretos.

O 25 de Abril de 1974 foi, de facto, o início de uma revolução. Uma revolução porque a liberdade, a democracia e a justiça social nunca poderiam resultar de uma qualquer evolução de um regime autoritário, caduco, corrupto e opressor.

Divulgue-se a verdade às novas gerações: as pessoas, um povo unido, quiseram, com as suas mãos mudar e, por uns tempos, conseguiram! Conseguiram com o seu esforço, com a sua vontade, com o seu querer. E isso é possível, mesmo que hoje se dê a entender que isso de mudar é coisa que parece ser competência dos iluminados pelo poder do dinheiro!

O 25 de Abril, a Revolução de Abril, não precisa de comemorações oficiais, nem da pompa encenada pelos profissionais da política. Em 2008, comemorar o 25 de Abril, exige capacidade para se propor mudança política, mudança social, mudança económica e mudança cultural. Impõe coragem para se quebrar com rotinas instituídas pelo Poder, impõe clareza para se mobilizar a vontade popular.

As verdadeiras comemorações do 25 de Abril, em 2008, começaram e aconteceram quando os professores redescobriram a importância da força colectiva e disseram-no nas ruas. As verdadeiras comemorações, em 2008, aconteceram também quando, espontânea e localmente, as pessoas juntaram-se para exigirem o direito à saúde.

São acções populares como estas que podem ter um efeito pedagógico e motivador sobre as novas gerações, dando-lhes a necessária confiança para perceberem que para mudar alguma coisa ou são eles a fazerem-no ou então nada acontecerá!

34 anos depois de uma onda humana que impôs as liberdades, a democracia e tentou um modelo económico e social que gerasse justiça social, estamos novamente numa espécie de grau zero em relação a isso. Hoje em dia, falasse de democracia, de liberdade e de justiça social como algo onde a formalidade parece que atira tudo isso para o reino da utopia.

No 25 de Abril, a política deixou de ser coisa para políticos profissionais. A política era a intervenção diária e concreta das pessoas. O exercício da política confundia-se permanentemente com os movimentos sociais. Sim, para alguns era um clima insuportável. Alguns não se cansaram de berrar contra a bagunça. Mas, hoje o que é que temos?

Será que o espectáculo de campanhas eleitorais onde se debitam promessas que nunca serão cumpridas … não é também uma bagunça?

Será que a existência de órgãos da democracia representativa que vivem acima das pessoas e sem qualquer ligação permanente à sua vontade e ao seu sentir … não é também uma bagunça?
Será que a generalização da promiscuidade entre os negócios escuros do futebol e figuras públicas sem solução à vista … não é também uma bagunça?

Será que o branqueamento por parte do Senhor Presidente da Republica de uma situação de autoritarismo anti-democrático e de saque ao contribuinte a nível nacional no arquipélago da Madeira, não é também uma bagunça?

E o mais grave é que as pessoas, as cidadãs e os cidadãos, só podem assistir mediaticamente a tudo isto.

Não … o 25 de Abril não tem nada a ver com estes cenários!

Em 2008, 34 anos depois de Abril, esta espécie de democracia que dizem que temos é uma reprodução do que se passa em muitas empresas: medo, poder dos poderosos, proibição da iniciativa pessoal e colectiva, leis à medida …

34 anos depois de Abril, o exemplo das mulheres, dos homens, dos jovens e dos trabalhadores, dos militares de Abril que ousaram mudar um País, é hoje, algo que só é recordado no plano formal. Porque o que era mesmo necessário era que esse exemplo tivesse, aqui e agora, algo de concreto adaptado aos nossos dias.

Há 34 anos, a força de um movimento social de transformação:

· criou condições para a redacção de uma Constituição democrática elegendo uma Constituinte. Hoje o governo fala em 25 de Abril, mas torna-o em mera formalidade quando, na Europa não se bate por uma Constituinte europeia que resulte do voto livre dos povos, preferindo ignorar a promessa de referendo de um texto que não foi sufragado pelo voto dos europeus;
· criou condições para o fim de uma guerra injusta e anacrónica. Hoje os governos, como o português, à boa maneira orwelliana, enchem a boca com “paz”, mas alimentam cenários de guerra no plano internacional;
· criou condições para que a intervenção das pessoas fosse o motor e o oxigénio da democracia. Por todo o lado, surgiu auto-organização, auto-iniciativa, vontade colectiva. Hoje a democracia vive asfixiada por mil e um formalismos e restrições resultantes do crescente controlo que o poder económico e financeiro tem sobre o poder político. A democracia oferecida pelo poder acaba por ser uma máscara que encobre quem está muito pouco interessado no desenvolvimento da democracia.
· criou condições para que o desenvolvimento e o progresso fosse medido pela felicidade das pessoas normais. Hoje esse desenvolvimento e esse progresso já só tem a ver com os lucros astronómicos das grandes empresas.

É preciso devolver a democracia às pessoas, é preciso fortalecer as liberdades por todo o lado contra o medo, é precisa coragem, muita coragem para construirmos, com as nossas mãos e a nossa vontade, uma outra sociedade de igualdade, de fraternidade, de solidariedade …

João Pedro Freire



segunda-feira, abril 14, 2008

FASCISMO COMPORTAMENTAL (*)


Pedro Jorge foi ao "Prós e Contras" da RTP1 do passado dia 28 de Janeiro. Aí denunciou que, "a coberto da modernização e da competitividade, o que aumenta é a exploração sobre quem trabalha. É sempre o mesmo a pagar!"

Sem qualquer aumento desde 2003, Pedro Jorge não calou a sua revolta pela exploração a que o seu trabalho está sujeito e as precárias condições de vida dos jovens trabalhadores portugueses.Grave crime cometeu Pedro Jorge, o de delito de opinião!!!

A Cerâmica Torrense, sua entidade empregadora, não gostou do que viu e ouviu e levantou um processo disciplinar com vista, espantai!, ao despedimento do trabalhador. A liberdade de expressão parece cada vez mais um privilégio de quem explora, nunca dos explorados. São episódios como este, executados numa democracia com tons rosa-choque, que levam muitos e muitas a silenciarem a sua opinião, a assumirem o medo como uma segunda pele.

A isto também se pode chamar fascismo comportamental imposto por quem manda.

(*) retirado de ESQUERDA NOVA - Corrente de Opinião do Bloco de Esquerda

quinta-feira, abril 10, 2008

VENEZUELA : AS CENSURAS SÃO SEMPRE RIDICULAS E POUCO INTELIGENTES ...

A Venezuela de Hugo Chavez continua com algumas notícias aberrantes! Desta vez, a chamada Conatel (uma espécie de censura estatal dos media) resolveu ordenar ao canal Televen que deixasse de emitir a série OS SIMPSONS por ser "imprópria para crianças".
Em vez desta série, as crianças venezuelanas podem começar a ver uma série bem mais educativa (!!!!???), as MARÉS VIVAS, entre outros com a volupstuosa Pamela Anderson. É claro que cada episódio (que já passaram em Portugal) é sempre muito mais educativo e pedagógico ... segundo os seguidores de Hugo Chavez ...
Aproveitem para ver ou rever OS SIMPSONS que vai passando, por cá, num dos muitos canais por cabo...

GOVERNO SEM RESPOSTAS PARA A PRECARIEDADE LABORAL ...

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, deixou hoje sem resposta o Bloco de Esquerda (BE) que lhe colocou quatro desafios, como o compromisso de regularizar a situação dos precários da função pública.

O desafio foi feito primeiro pelo deputado bloquista José Moura Soeiro na abertura da interpelação no Parlamento sobre precariedade laboral e depois por Mariana Aiveca, já durante o período de debate.

José Soeiro qualificou a precariedade laboral como "uma questão de civilização", deu vários exemplos de pessoas na situação de "falsos recibos verdes", para afirmar que "erradicar as protecções sociais associadas ao trabalho" é a "imposição da selvajaria liberal".

O BE desafiou o Governo a adoptar a "limitação dos contratos a prazo a um ano", a "proibição de sucessivos contratos para o mesmo posto através de falsos temporários" e a "integração dos 117 mil precários do Estado".

A notícia é da LUSA e está aqui. Vale a pena consultar!

Fica mais este dado impressionante:

Na abertura da interpelação, no Parlamento, o deputado José Soeiro definiu a precariedade como uma das "facetas da aberração da pobreza assalariada -- um em cada sete trabalhadores ganha tão pouco que está abaixo do limiar da pobreza".

O cenário traçado continuou com o facto de Portugal ter "900 mil pessoas que trabalham a recibo verde" e que não têm subsídio de desemprego se ficarem sem trabalho"

segunda-feira, abril 07, 2008

OS ACTUAIS LIBERAIS, EX-MAOISTAS, CONTINUAM A DEFENDER A DITA "coexistência pacífica" ... PARA NADA MUDAR!

Durão Barroso, o actual presidente da comissão europeia e antigo maoísta, volta a defender os principios da chamada "coexistência pacífica", a propósito dos jogos olimpicos a realizar no seu antigo farol terreno, a China!

A "coexistência pacífica" revelou-se nos tempos da chamada guerra fria como uma espécie de invenção estalinista para criar uma espécie de "equilíbrio" entre os países de orientação estalinista e as democracia liberais ocidentais. Um equilibrio do tipo "eu não te incomodo, mas tu também não me incomodas", para assim o dito "socialismo num só país" vigorar para sempre, nunca incomodando as democracias liberais capitalistas ... ou seja nada mudando!

Durão Barroso, agora a propósito dos direitos humanos na China, defende "que a Europa deve ser "firme" no diálogo com a China sobre os direitos humanos, mas alertou que esta não pode ser isolada". Ou seja, firmeza no palavreado para os media, mas diplomacia para não melindrar os ditadores neo-estalinistas da China. Como, quase sempre acontece nos jogos diplomáticos, as mudanças provocam-se a passo de caracol, para que o tempo se encarregue de as fazer esquecer!

A posição de Durão Barroso é também uma provocação a todas as chinesas e chineses que lutam na China por uma abertura democrática e por liberdades democráticas, já que esta luta tende sempre a ser ignorada ou desprezada pela chamada diplomacia internacional que não quer perturbar os ditadores neo-estalinistas do monstro económico que é a China.

Nem Durão Barroso, nem qualquer governo no plano internacional, conseguem negociar com a China condições de liberdade durante a realização dos jogos olimpicos. O máximo que conseguirão será uma espécie de liberdade relativa e provisória a que se seguirá, após o encerramento dos jogos, ao retomar da mesma repressão e das mesmas perseguições que acontecem diáriamente na China.

As manifestações de protesto que acontecem agora por onde passa a chamada chama ou tocha olímpica, são uma forma de demonstração de verdadeira solidariedade com os que são perseguidos e oprimidos no interior da China. E, quase sempre, a resposta dos governos dos países por onde passa é a repressão e a declaração governamental de desejo de "boas relações" com o governo chinês.

Pela nossa parte, o dito espírito olímpico (será que ainda existe? será que a globalização liberal ou qualquer totalitarismo o conseguem aplicar ou preservar?) é incompatível com um país onde as liberdades democráticas são abafadas e reprimidas, onde não há pluralismo político (da esquerda à direita), onde o governo pretende produzir automatos em vez de cidadãos ...

sábado, abril 05, 2008

HOMENAGEM A LUTHER KING ...

(retirado do portal do Público)

Os filhos de reverendo Martin Luther King Jr, Bernice e Martin Luther King III, soltam uma pomba da varanda do Motel Lorraine, agora convertido em Museu Nacional dos Direitos Civis, onde o seu pai foi assassinado em 1968, em Menfis. Foto: Mike Segar/Reuters

YAZAKI & DELPHI: mais dois exemplos do modelo sócio-ecomómico neo-liberal...

Ao todo serão 900 trabalhadores atirados para o desemprego ou para "soluções" (?) onde a precariedade e a insegurança estarão sempre presentes. O fecho da Yazalki Saltano e da Delphi não é algo inesperado, mas um sinal claro de que o actual modelo sócio-económico nada tem a ver com referenciais de estabilidade no emprego e/ou de preocupação social. A diminuição dos lucros empresariais continua a ser a variável que determina o fecho e/ou a deslocalização de empresas. De notar que as direcções das referidas empresas, falam na necessidade, não de evitar prejuízos, mas antes de evitar mais perdas de lucros!

O modelo neo-liberal impede, nas empresas, qualquer participação dos trabalhadores na sua gestão. Tal como, no plano político, impede que haja maior participação cidadã na discussão das políticas. Trabalhadores e cidadãos só podem arcar com as consequências de um modelo que impede qualquer discussão de assuntos que são considerados como sendo "área exclusiva" de técnicos, de gestores e de políticos...

A reacção da direcção do PSD e a reacção do governo Sócrates são a resposta, em ritmos diferentes, de quem acaba por defender "soluções" (?) dentro de um modelo sócio-económico que demonstra ciclicamente (com ciclos mais frequentes!) a sua falência social e até económica.

A discussão entre o PSD e o PS representa mais uma cena dos debates parlamentares que ilustram uma democracia crescentemente formal. Nada resolvem e limitam-se a reapresentar soluções que já falharam.

As falências e as deslocalizações impõem uma discussão séria sobre o modelo de sociedade alternativo ao actual neo-liberalismo, nas suas versões social, económica e política. É claro que é sempre urgente arranjarem-se soluções para quem fica no desemprego. Mas, é também urgente que as correntes sociais e políticas que falam em nova sociedade, expliquem que modelo alternativo conseguem propor. Através de acções que despertem consciência social e política de mudança!

sexta-feira, abril 04, 2008

REPRESSÃO NO TIBETE E NA CHINA (*)

(*) traduzido para português de DEMOCRACIA COMUNISTA (Luxemburguista)



Tem-se falado muito da China e do Tibete a propósito dos J0gos Olímpicos. Na realidade, os Jogos Olímpicos já foram organizados por ditaduras.


Teme-se que o Governo chinês agrave ainda mais a repressão antes do inicio dos Jogos Olímpicos no sentido de impedir toda a oposição que se manifeste durante os j0gos. Existe um precedente: em 1968, no México, uma brutal repressão teve lugar dias antes do inicio dos jogos olímpicos.


Perante a violência de Estado exercida pelo governo chinês no Tibete, alguns apresentam como alternativa o Dalai Lama Tenzin Gyatso. Se o combate levado a cabo contra a ditadura do governo chinês é justificado, não existe nenhuma razão para decretar que seja necessário substituir a actual ditadura por outra de um chefe religioso.


A nossa solidariedade é com os trabalhadores do Tibete e da China que lutam, em condições muito difíceis, contra a exploração e pela democracia.A ditadura do governo chinês criou um regime de desigualdades enormes e sobre exploração, com uma asfixia policial da luta da classe explorada (em luta contra os seus exploradores).


Esta luta desenvolve-se em condições muito difíceis: repressão das graves, proibição de verdadeiros sindicatos, ... É indispensável combater a dominação capitalista exercida em primeiro lugar pelo partido único neo-estalinista chinês e por fim a esse regime que impede a liberdade e a igualdade que ridiculariza os direitos humanos fundamentais.O que se deseja é uma revolução social que derrube a ditadura, que expulse a oligarquia reinante do PCCh e que permita a democracia política e social.


Os trabalhadores poderiam assim, no mínimo, defender-se em condições normais contra a exploração, obtendo melhorias sociais, o aumento dos seus salários,... Este necessário reforço das possibilidades de acção dos trabalhadores da China na sua luta de classe seria favorável aos trabalhadores do mundo inteiro e poderia, pelo contrário, criar problemas aos capitalistas, seja nos processos de "deslocalização" para a China, seja quando se servem do contra-exemplo chinês como meio de pressão para aumentarem a exploração que exercem sobre os "seus" assalariados.


Mas a longo prazo, o que é necessário para terminar com a opressão e a barbárie, e uma revolução mundial em prol da emancipação, para terminar com o modo de produção capitalista, para conquistar a democracia en China, no Tibete, em todo o mundo.


Contra a repressão e a teocracia, luta operária!

terça-feira, abril 01, 2008

É A HORA DE COMEÇAR A ULTIMAR A CHAMADA MAYDAY!! E PREPARAR A PARADA DO PRECARIADO!



:: junta o sticker ao teu blog e apoia o MayDay!!

O MayDay!! está aíJunta o sticker em anexo ao teu blog e apoia o MayDay!!
Esta semana entramos em Abril e falta um mês para o dia 1 de Maio.
É hora de começar a ultimar a chamada MayDay!! e preparar a parada do precariado.
O MayDay!! lança hoje um sticker para divulgar na internet para que a parada tome conta da blogosfera e dos outros sítios.
Junta ao teu blogue, hi5, MySpace e divulga pelos teus contactos.
E a precariedade está presente em muitos espaços das nossas vidas: quando o teu patrão recebe milhares e tu não tens dinheiro que chegue até ao fim do mês, quando trabalhas 10 horas por dia mas não sabes se vais ter emprego na próxima semana, quando o ensino superior está comprometido com interesses económicos e só estudas se puderes pagar (muito!), quando as rendas são tão altas que a tua independência é impossível, quando a cultura é para tão poucos, quando tens que viver e trabalhar clandestinamente e sem acesso aos direitos mais básicos, quando os cuidados de saúde públicos desaparecem da tua área, quando, pelo simples facto de seres mulher, recebes menos que O teu colega de trabalho, quando tens que esconder os teus afectos e relações…

O Mayday!! é a revolta contra tudo isto no dia 1 de Maio. Com força. Com acção. Com alegria.
É juntar pessoas muito diferentes em torno de uma vontade comum: Viver! Não sobreviver
.