tribuna socialista

terça-feira, julho 25, 2006

ACABAR COM A AGRESSÃO AO LIBANO! RESPEITAR A VONTADE DOS PALESTINIANOS!


Israel não invade para lutar contra o terrorismo. Israel limta-se a fazer o que sempre fez: não respeitar a vontade dos Palestinianos; tentar identificar os Palestinianos como "terroristas"!... Israel acha-se no "direito" de definir como deve ser o Médio Oriente!
E isto perante a passividade das chamadas democracias ocidentais e o apoio dos EUA.
O rapto de 2 soldados israelitas pelo Hezbolah foi um mero pretexto. O que está em causa é o não respeito pela vontade popular e democrática dos palestinianos expressa em eleições reconhecidas por observadores internacionais.
Dois soldados israelitas "valem" a agressão ao Líbano? A destruição de vidas inocentes? A guerra numa região?
É claro que não!

Os povos do Médio Oriente, TODOS, têm direito à PAZ!

NÃO À AGRESSÃO ISRAELITA AO LÍBANO!
RESPEITE-SE A VONTADE POPULAR DO POVO PALESTINIANO!
PELO DIREITO DO POVO PALESTINIANO À SUA NAÇÃO!
TODOS ÀS MANIFESTAÇÕES NO DIA 26 DE JULHO!

MANUEL ALEGRE DEVE UMA EXPLICAÇÃO!


A notícia saída na edição de hoje do "Correio da Manhã" (CM) sobre a reforma de Manuel Alegre pela RDP, merece alguns comentários.

Comentários sobre esta democracia e também comentários sobre o cidadão Manuel Alegre.

Manuel Alegre diz ao CM que "se não me enviassem a carta nem dava por isso". Manuel Alegre esteve na RDP menos de um ano e depois foi sempre eleito deputado em todas as eleições. Manuel Alegre, o PS e o CDS dizem que a situação "é legal".

Como é possível que, de tanto ser eleito, um cidadão se esquece da sua actividade profissional? Este é, na nossa opinião, um dos grandes problemas das democracias ocidentais: os deputados deixam de ser cidadãos trabalhadores como os outros e passam à tal casta chamada de "classe política".

Manuel Alegre, socialista, homem de esquerda, ex-candidato de esquerda à Presidencia da Republica, arauto do serviço público, é, afinal e também, mais um elemento dessa tal "classe política". E isso é visível quando se escuda na "legalidade" da sua noticiada reforma, para não explicar nada e para optar por um imenso silêncio.

As leis desta democracia têm de ser comentadas, criticadas e a luta pela sua substituição é legitima. Parece, para a tal "classe política", que essas leis são imutáveis e servem de escudos para a imunidade dos ditos políticos!

Tudo isto acontece num momento em que esta democracia é tomada por uma dose (cada vez mais insustentável) de parlamentarismo, hiper-representativismo e um brutal deficite de participação popular, directa e cidadã.

Esta democracia não tem nada de nada a ver com o que as pessoas quiseram construir nos dias a seguir ao 25 de Abril de 1974. Esta democracia é, cada vez mais, uma cópia do que de pior sempre tiveram as democracias ocidentais: representativismo com cheiro a carreirismo e parlamentos que crescentemente não são o espelho das sociedades mas aquilo que os partidos deixam que seja!

Manuel Alegre deve uma explicação a todas e a todos. O seu silêncio mesmo que escudado em questões de legalidade deve ser duramente criticado.

Manuel Alegre não pode ser socialista de vez em quando ou araúto de causas públicas para consumo eleitoral. Tem agora uma oportunidade para explicar que democracia quer, como se luta contra privilégios, nomeadamente os que são consequência de leis...

sexta-feira, julho 21, 2006

TED GRANT: morreu um socialista! Até sempre, camarada!

Ouvi falar pela primeira vez de Ted Grant em 1977, quando era militante da Juventude Socialista. Conheci-o através de escritos sobre a Revolução portuguesa. Depressa me apeteceu conhecer mais de Ted Grant ... passei a conhecer um militante revolucionário, já nessa altura com um trajecto de vida que era e continuou a ser um desenrolar de contibutos valiosos para o marxismo revolucionário.

Ted Grant faleceu! Completou-se mais um ciclo ... no entanto, o seu exemplo continuará e continuará bem com os contributos militantes, organizados ou não, de todos aqueles que, em todo o Mundo, se referenciam no excelente "In Defence of Marxism" http://www.marxist.com/ .

Tive o privilégio de conhecer Ted Grant numa reunião em Espanha. Foi, nessa altura, um momento vibrante.

Com o correr dos anos, continuei a ter Ted Grant e "In Defence of Marxism" como uma referência na minha referência marxista revolucionária. Surgiram divergências ... estou hoje numa posição diferente da de Ted Grant na mesma luta por um socialismo revolucionário que rejeita deformações liberais e totalitárias. Mas, continuo a ler os escritos que Ted nos deixa. Escritos que continuarão como referência!

Até sempre, camarada Ted Grant!

João Pedro Freire

quarta-feira, julho 19, 2006

OS GOVERNOS ISRAELITAS PRATICAM TERRORISMO DE ESTADO!

Israel existe! Existe mas foi imposto ... a "terra prometida" é um "argumento" que não convence! Nunca convenceu ... mas, agora à medida que o tempo avança, convence cada vez menos!

Há povos no espaço ocupado pelo Estado de Israel que também acabam por ser vitimas dos desmandos autoritários e imperalistas dos governos da ditadura democrática israelita. Povos hebraicos, árabes, palestinianos ...

Em pleno século XXI, o Estado de Israel é a definição viva de terrorismo de Estado. Todos os pretextos acabam em argumentos para invadir, destruir, matar, oprimir! O dito direito internacional é uma figura meramente decorativa ... nomeadamente para todos os outros Estados, como os EUA e os da União Europeia que falam em moderação porque não conseguem (agora e neste exemplo concreto que é invasão do Líbano) usar força para dissuadir os governos de Israel!

Não foi só Israel que não aceitou a vontade popular e democrática das últimas eleições acontecidas no território da Autoridade Palestiniana. Os EUA, Inglaterra e os restantes Estados da União Europeia mostraram, mais uma vez, que só aceitam a democracia ... até aos limites por si impostos!

Os palestinianos têm o direito de resistir. Têm o direito de defender a sua terra. Têm o direito de escolher os seus governantes. Os palestinianos, na sua pluralidade, têm o direito à Palestina!

Palestinianos, hebreus, judeus, árabes ... têm o direito de viver sem medo, sem guerras, sem invasões, sem terrorismo de estado ou de outra espécie ...

O que o Estado de Israel está a fazer com a invasão ao Libano atenta contra tudo o que pode ou poderia contribuir para uma Humanidade diversa e em Paz. As acções do Estado israelita sugerem uma espécie de novo Tratado de Tordesilhas para o Mundo árabe e o medio oriente: EUA e Israel dividem áreas de influencia ...

Não temos particular simpatia política pelo Hezzbolah. Mas respeitamos este dito "partido de deus" como a escolha democrática dos palestinianos numas eleições que até viram a sua legitimidade reconhecida no terreno por observadores internacionais.

O que não respeitamos, não podemos ficar calados, impavidos e serenos, a assobiar para o lado, ... é perante esta monstruosidade que é a destruição, a morte, a invasão do Líbano (um país também presente na ONU) pelo Estado de Israel!

terça-feira, julho 18, 2006

SAÚDE E REVOLUÇÃO SOCIAL: uma saudação com 70 anos!!




Há 70 anos, franquistas, sectores conservadores da Igreja, latifundiários e um rol de reacionários recorreram às armas para imporem, com a ajuda de Hitler, de Mussolini e o nim de Salazar, aquilo que nunca tinham conseguido pelo poder do voto.

Franco e os seus aliados deram vivas à morte para derrubarem pela força experiências concretas e revolucionárias de construção de vida!

Lembrar o levantamento franquista em Portugal é também um momento de afirmação dos acontecimentos de grande mudança social ocorridos na Revolução do Abril português. O 25 de Abril em Portugal marcou também um momento de afirmação para toda a oposição ao regime franquista. Como marcou a afirmação da autodeterminação de novos países africanos de língua portuguesa!

As duas últimas revoluções ibéricas mostraram também que a construção de uma democracia participada e directa tem de ser acompanhada de medidas que afirmem o socialismo como a alternativa a um capitalismo globalizado e também às deformações socialistas que a História tem vindo a registar.

Valorizar a auto-iniciativa, a auto-organização, a denúncia de todas as formas de autoritarismo, sempre com um sentido socialista é a forma mais eficaz para se comemorar uma data sem se cair em memorialismos caducos.
SAÚDE E REVOLUÇÃO SOCIAL!!

sábado, julho 01, 2006

DEMOCRATIE & SOCIALISME: as esquerdas do PSF procuram a unidade!

As esquerdas do Partido Socialista Francês constituiram uma corrente denominada "Forces militantes pour la democratie & le socialisme", sendo a revista mensal DEMOCRATIE & SOCIALISME o seu orgão informativo.

Saiu agora o número de Verão, o qual pode ser também consultado em http://www.democratie-socialisme.org e/ou em http://www.forces-militantes.org .

Descubram, nomeadamente os militantes socialistas do PS português, o debate promovido por quem luta para que o Partido Socialista não seja tomado por liberais e ideológicamente desfigurado. Posted by Picasa

SÓ PODE SER PIADA ! ...


IRS

Proposto fim da dedução das despesas com educação.
Um grupo de fiscalistas propôs ao Governo o fim de várias deduções no IRS, incluindo as despesas da educação e todas as outras que não sirvam para estimular poupanças para a reforma.
Estes entendem que os impostos não são o meio mais adequado para se prosseguirem políticas sociais.
( 09:28 / 30 de Junho 06 ) TSF

O fim da dedução das despesas de educação no IRS é uma das propostas de um grupo de trabalho encarregue pelo Governo de estudar a simplificação das leis fiscais.

De acordo com o «Jornal de Negócios», entre as propostas feitas por este grupo estão também o fim das deduções à colecta de despesas com lares, prémios de seguros, energias renováveis e todos os benefícios fiscais que não sirvam para estimular poupanças para a reforma.

Para este grupo de fiscalistas, os impostos não são o meio mais adequado para se prosseguirem políticas sociais e redistributivas, o que os fez recomendar ao Governo que faça opções selectivas, concedendo apenas incentivos a despesas de saúde ou poupanças destinadas à reforma.

Estes especialistas recomendaram ainda ao Governo que os apoios à educação e às energias renováveis devem ser feitos fora do sistema fiscal, através de subsídios ou da provisão directa destes bens.Outra das propostas feitas foi a revisão para um mínimo de existência dos valores das deduções que são concedidas de forma automática, como no caso de um contribuinte casado com filhos.

Este documento, que foi trabalhado durante um ano, foi já entregue ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás, contudo este terá ainda de «passar pelo crivo político do Governo».

João Botelho