tribuna socialista

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

JOSÉ SARAIVA: HOMENAGEM A UM SOCIALISTA...

José Saraiva não resistiu à última luta que teve de travar ... Resistiu com a mesma determinação que lhe conheci desde os tempos em que militava na J.S. do Porto. Nestes momentos gostaria de acreditar que a vida continuará noutra vida ... por cá, seria bom, muito bom, que os bons exemplos, como o José Saraiva, servissem para ajudar a criar, a recriar, muitissimos mais bons exemplos ...

Tive muitas vezes opiniões diferentes das de José Saraiva. Mas habituei-me a ver no José Saraiva um camarada que gostava da livre troca de ideias, fosse dentro do Partido Socialista, fosse como jornalista.

Nas páginas do "seu" Jornal de Notícias, nas reuniões do Partido Socialista vou sentir a falta do José Saraiva!

A ETERNIDADE DE UM ANDARILHO ...

(Zeca Afonso em Azeitão, em Maio de 1985. Retirado de "Galiza a José Afonso")


Já foi há 18 anos que Zeca Afonso partiu ... É impressionante como esta data passa em branco olhando para a principal imprensa. Estão todos muito ocupados com o rescaldo das últimas eleições ...

Jorge Caetano relembra a eternidade de um andarilho...

A Eternidade de um Andarilho

Escrevia assim Viriato Teles, já lá vão vinte anos inculcados na nossa memória, e jornal Sete:
« Provavelmente, o mundo está mesmo às avessas! Anda um tipo como este Zeca a vida inteira a dar a voz e o corpo pelas causas dos outros, passam-se anos a fio de viola às costas a cantar as utopias sonhadas no dia- a – dia, e acaba tudo assim. Estupidamente, numa madrugada de chuva indecisa, como se nada tivesse acontecido antes, como se todo o passado não fosse um sonho longínquo
No entanto todos nós, que crescemos embalados pelo Menino de Oiro, pelo Vampiros ou pelo Natal dos Simples, que vivemos o êxtase colectivo da utopia e da esperança consubstanciadas em Grândola Vila Morena, ou em Venham mais Cinco, sabemos que é necessário guardar com um carinho especial o sentido das emoções e dos encantos profundos que o Zeca nos suscitou. Mas sabemos também, e para lá de tudo, que urge, nos tempos complexos que vivemos, tempos de recuo, de estrangulamento dos direitos daqueles que trabalham, das mulheres e jovens que são lançados para a sarjeta da sua existência social, manter viva sem hipocrisias, sem «proclamar hossanas em sua glória», o verdadeiro sentido da acção ética e cívica do Zeca. Esta traduz, e de um modo urgente deve projectar, para as gerações mais jovens, o símbolo mais autêntico e genuíno de tudo aquilo que se pretendeu construir nos «anos quentes» do processo revolucionário: a inquietação permanente face à desigualdade social, a denúncia implacável da injustiça e de todo o tipo de discriminações.
O legado de Zeca é provavelmente representa o que melhor materializa o espirito de Abril. Não se pretende com isto ter pretensão de ser hegemónico em relação ao verdadeiro significado do 25 de Abril: temos a consciência de aquele se fez de modo essencial para concretizar uma ambição essencial do Zeca: desmascarar «essa cambada engravatada e escolopêndrica» que continua a ser cada vez mais aqueles que de facto nos controlam, e materializar a possibilidade de ver realizada a «cidade sem muros nem ameias, com gente igual por dentro, gente igual por fora.»

Já perdi a esperança, por medo de cair na banalidade, de denunciar o modo como os poderes públicos, as estações públicas e privadas da televisão têm vindo a lidar com a memória cultural, cívica e política do Zeca. De facto já há mais paciência para a denúncia. Se no dia da sua morte me insurgi contra a hipocrisia que rodeou todos aqueles que fizeram a descoberta súbita de que o Zeca afinal era um democrata e um antifascista, hoje passados quase vinte anos sobre a sua morte perdi a paciência, ou dito de outro modo, interiorizei definitivamente a consciência que o que resta, e isto não é pouco nem fácil de concretizar, é denunciar uma sociedade que promove a sedução pelos «ouropapéis» e encantamento pelas «trombetas da fama». Face ao consumismo exacerbado, à «opulência decadente» que vigora, resta-nos, na esteira da memória do Zeca, fazer cumprir a dignidade com que o cantor sempre nos habitou: trata-se de resistir «aos encantos do poder e arredores.» Embora tenham comido tudo ou quase tudo, os vampiros não vão de certeza conseguir digerir o sonho que ainda comanda as nossas vidas.
Quero deixar ainda uma mensagem do Zeca aos mais novos, para os ajudar a compreender o modo como o regime fascista penetrava também no âmago dos afectos e dos desejos : «Eu sou do tempo em que os polícias andavam pelos jardins a ver quais os parzinhos enlaçados para lhes pedirem a identificação e os levarem para a prisão. É importante que estes putos novos saibam que o fascismo não era só um sistema político, mas que era também um modo de vida que nos envenenava a todos e conspurcava aquilo que havia de mais caro, mais imediato em todos nós....E que este tipo de «permissividade» que, apesar de tudo se vive hoje e a naturalidade com que hoje se encaram coisas que eram consideradas grandes pecados são dados resultantes do 25 de Abri.»

Finalizo esta modesta homenagem ao Zeca Afonso parafraseando Viriato Teles: « Olha lá, aqui mesmo a dois passos desta mesa de te recordo, há um pássaro a recolher-se da chuva que, teimosa vai caindo. Ou serão lágrimas? Seja como for, o pássaro é igualzinho a ti: por mais que tentem, ninguém consegue impedi-lo voar
Obrigado Zeca! Posted by Hello

domingo, fevereiro 20, 2005

MAIORIA ABSOLUTA DO P.S. ; IMPLACÁVEL DERROTA DA DIREITA!

E agora são precisas POLíTICAS DE ESQUERDA no Governo !

Maioria absoluta do Partido Socialista, impressionante derrota do PSD e do CDS e as ESQUERDAS com 60% no País!

(Projecções da RTP1)

PS 45 a 49%

PSD 25 a 29%

CDU 6 a 8%

BE 6 a 8%

CDS/PP 5 a 7%


Estão criadas as condições para que o Partido Socialista no Governo, o P.S., a CDU e o Bloco de Esquerda na Assembleia da Republica possam convergir numa acção que anule o que a direita estragou enquanto que goi governo!

Reformas sociais, recolocação da participação social e cidadã como uma das condições de qualificação da democracia, qualificação e consolidação dos serviços públicos, ponto final quanto às medidas liberais na economia, ... , é por isto que milhares e milhares, milhões votaram hoje pela MUDANÇA POLÍTICA!

NÃO DEIXEMOS FUGIR ESTA OPORTUNIDADE!

FOI CORRECTA A CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES !

29% de abstencionistas!!
É a primeira prova de que foi CORRECTA a convocação de eleições gerais.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

APELAMOS AO VOTO NO P.S.PARA UM GOVERNO DE ESQUERDA COM POLÍTICAS DE ESQUERDA!


Apelamos ao voto no Partido Socialista, valorizando, no entanto, todo o voto que contribua para colocar a direita em minoria na Assembleia da Republica e no País.

Para derrotar a direita - PSD e CDS - que, para todos os efeitos, se apresenta unida quanto às intenções de formação de governo, é importante, diriamos mesmo decisivo, concentrar os votos no partido que, à esquerda, se propõe formar um governo alternativo. Neste sentido é importante que o Partido Socialista obtenha a maioria absoluta.

Não é, no entanto, dramático que a maioria absoluta do PS não seja conseguida SE a esquerda conseguir essa maioria na Assembleia da Republica e no Pais.

Há uma maioria social que quer por termo às políticas de direita, que anseia por um programa de profundas reformas sociais. Essa maioria social precisa de estar representada numa solução de governo alternativo à direita. Essa solução pode ser um governo PS com maioria absoluta ou pode ser um governo PS apoiado numa maioria dos partidos de esquerda representados no Parlamento. De uma forma ou de outra, as políticas não podem defraudar as expectativas de todos aqueles que ajudar a derrotar a direita. O que não pode voltar a acontecer é um governo de esquerda, como um do PS, implementar políticas ambiguas, políticas de conluio ou de cedência a lobbies.

Será importante que, em qualquer cenário pós-eleitoral, as esquerdas representadas no Parlamento saibam adoptar uma cultura de diálogo e com capacidade de afirmação quanto à implementação de políticas e acções que invertam o que a direita estragou nos últimos três anos.

Posted by Hello

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

RAZÕES PARA VOTAR POR UM GOVERNO DE ESQUERDA COM POLÍTICAS DE ESQUERDA!

7,1 %
A taxa de desemprego referente ao último trimestre de 2004.
A pior taxa de desemprego desde 1998...
Razões para colocar a direita em minoria. Razões para utilizar o voto para eleger um GOVERNO DE ESQUERDA COM UM PROGRAMA E POLÍTICAS DE ESQUERDA!
Santana Lopes preferiu atribuir a responsabilidade à dissolução da Assembleia da República. Paulo Portas considerou que se trata de uma situação comum ao que se passa a nível internacional ...
Pela nossa parte, não nos esquecemos das empresas que deslocalizaram a sua actividade e puseram milhares no desemprego ... Como não nos esquecemos que afinal estamos perante as consequências de um sistema internacional e nacional que dá pelo nome de capitalismo globalizado!
O desemprego vs inflação são as duas faces desse sistema que é INCOMPATÍVEL com reformas e políticas sociais!
Domingo, dia 20, há uma oportunidade para colocar a direita em minoria! Há uma oportunidade para eleger um governo de esquerda! Um governo do Partido Socialista, já que é, à esquerda, o partido que se tem afirmado como alternativa de governo ao governo do PSD e do CDS. Mas um governo do PS que saiba interpretar a maioria social que vai rejeitar a direita e quer reformas e políticas sociais!

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Despedimentos colectivos aumentaram em 2004: FAZ FALTA UM GOVERNO DE ESQUERDA!


Na TSF, hoje de manhã, um analista que é também do Diário Económico comentava que o aumento dos despedimentos dolectivos seria um sinal de uma economia que se quer tornar mais competitiva. Rematava mesmo afirmando que o Estado deveria também copiar ...

Ou seja, quanto às 95 empresas que eliminaram 848 postos de trabalho, quem parece ter razão, segundo o analista do Diário Económico, são os empresários que puseram no desemprego uns quantos que estavam a mais na engrenagem económica ...

Sobre as rescisões por mútuo acordo que diminuiram em 2004, o brilhante analista considerou que isso se ficou a dever ao facto dos sindicatos estarem a perder a capacidade de se entenderem com os empresários!!

O principal título da primeira página do Diário Económico exibe uma das facetas do capitalismo globalizado na sua versão nacional. Capitalismo que dá também pelo nome de "economia de mercado". Curioso é constatar que os analistas mostram claramente - defendendo ! - como funciona, segundo eles, como deveria funcionar a economia (de mercado). Defendem-no clara e abertamente, pois não estão em campanha eleitoral. Mas já do lado dos políticos em campanha, o capitalismo e os seus mecanismos, são sempre suavizados com o recurso a termos pouco claros como "economia de mercado" para não falarem de capitalismo, como "reformas antecipadas" ou "redução de postos de trabalho" para não falarem de despedimentos que querem executar ...

Com estes exemplos, estamos muito curiosos em saber como é que se conseguem implementar reformas sociais mantendo o quadro de uma "economia de mercado". Como se consegue "disciplinar" os empresários sem se defenderem rupturas que coloquem um ponto final a um quadro económico que permite deslocalizações, que permite abusos patronais, que permite evasões fiscais e que, ainda por cima, busca a sua maior dose de competitividade na prática dos despedimentos colectivos? Ou será que para se evitarem as necessárias rupturas se vão ressuscitar pactos com lobbies e com interesses instalados?

É uma questão que colocamos à direcção do Partido Socialista, enquanto militantes socialistas que somos. Preocupa-nos o que o PS fará num governo que queremos que seja alternativo ao da direita. Não nos preocupamos com a direita porque já sabemos o que ela fará!

Posted by Hello

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Manuel Alegre desfaz equívocos ...


PARA DESFAZER EQUÍVOCOS é o artigo de opinião de Manuel Alegre inserido na edição de hoje do Público. É sempre uma opinião que se saúda, ainda por cima quando se trata de desfazer equívocos!

Manuel Alegre escreve que "É inútil congeminar novos blocos centrais ou alianças com o CDS/PP. Não passarão." Conclui escrevendo mais: "Convém que fique claro, para desfazer equívocos e para não perturbar a unidade que neste momento existe no PS em torno do objectivo essencial: derrotar a direita e lutar por uma maioria absoluta, uma vez que , nas condições actuais, é essa a solução que oferece melhores garantias de estabilidade para realizar a mudança de que o país necessita".

Mas porque será que Manuel Alegre teve a necessidade de desfazer equívocos? E quais eram os equívocos? Quem os criou?


Posted by Hello

sábado, fevereiro 05, 2005

NO RESCALDO DE UM DEBATE ...


Quanto ao debate entre Santana Lopes e José Sócrates não tem qualquer interesse "saber quem ganhou" o debate. O que está em causa não é o resultado de um desafio de futebol ou de uma partida de pingue-pongue. Importa saber, isso sim, o que é que diferencia José Sócrates, enquanto candidato do PS a primeiro-ministro, de Santana Lopes, actual primeiro-ministro demissionário do demitido governo de direita.

E o grande drama político é que José Sócrates e o seu PS são a alternativa eleita pelos portugueses que querem pôr fim ao governo de direita, mas José Socrates e o seu PS não se conseguem diferenciar claramente das propostas da direita. Isso ficou visível no debate. Santana e Sócrates disputam o mesmo lugar por partidos diferentes mas com propostas que se localizam na mesmíssima matriz de pensamento. As propostas de ambos estão localizadas no âmbito da defesa da chamada "economia de mercado". E se porventura se tivesse discutido o que cada um pensa sobre a chamada "Constituição Europeia" , então as semelhanças seriam mais evidentes e de um debate passariamos a um programa de televisão com dois protagonistas a defenderem os mesmos pontos de vista.

Temos dito e mantemos, como socialistas que somos: o PS não é verdadeira alternativa à direita se insistir em repetir fórmulas que falharam e que levaram à sua própria derrota. E uma dessas fórmulas foram os governos de António Guterres. Um Partido Socialista enquanto governo não deve nem pode basear a sua acção governativa na permanente tentativa de conseguir equilibrios onde deveriam existir rupturas e coragem política. É verdadeiramente confrangedor ver José Sócrates basear quase todo o seu discurso político na defesa das políticas guterristas, como se fossem e alguma vez tivessem sido alternativa à direita.

José Sócrates deveria ter um pouco mais de respeito pela opinião de todos aqueles que votam PS, mesmo não sendo socialistas ou que deixaram de votar PS com Guterres, porque identificam, neste momento, o PS como a principal referência para se acabar com os governos de direita. José Sócrates não pode ver em cada voto que o PS receberá como um espécie de "cheque em branco" quanto às políticas que desenvolverá no governo.

No debate entre Sócrates e Santana, os portugueses, de certeza, que consolidaram a ideia de que os governos de direita e os seus primeiro-ministros NÃO SERVEM! Mas deverão ter alimentado alguma desilusão quanto à alternativa que José Sócrates protagoniza.

Como socialistas, temos algumas dúvidas quanto à fórmula "maioria absoluta do PS". Dúvidas que surgem em função de políticas que querem ressuscitar.

Votamos PS e apelamos ao voto no Partido Socialista! Mas preferimos que o PS tomasse a iniciativa, como partido maioritário da esquerda, de propor um acordo político pós-eleitoral ao PCP e ao Bloco de Esquerda, para se criarem condições políticas e de mobilização social para a mudança que se apregoa. José Sócrates e a sua direcção no PS deveriam reflectir sobre o significado do voto PS em muitas zonas do País: é o voto convergente da pluralidade da esquerda! E essa realidade merece estar espelhada num governo que quer realizar mudança política, social, económica e cultural. Um governo de esquerda com um programa e políticas de esquerda!

Posted by Hello

ASSIM SE IDENTIFICA TRIBUNA SOCIALISTA - Democracia & Socialismo!


Uma pomba e um punho: Socialismo, Paz e Internacionalismo.

Uma forma de TRIBUNA SOCIALISTA - Democracia & Socialismo se identificar, recuperando bandeiras da esquerda socialista que não podem nem devem ser esquecidas ou desvirtuadas.

Somos um espaço socialista para o debate e a renovação do Socialismo. O Socialismo libertário como alternativa internacional e nacional ao capitalismo/liberalismo.

O simbolo que adoptamos foi a identificação do desaparecido Partido Socialista Popular de Espanha, do já desaparecido socialista Tierno Galvan. É também uma homenagem a um socialista!
Posted by Hello

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

CALENDÁRIO PARA 2005: mais 365 dias pelo Socialismo Libertário!


Um calendário TRIBUNA SOCIALISTA - Democracia & Socialismo para 2005 que pode ser pedido gratuitamente para jpmfreire@sapo.pt ou através de um comentário no final desta posta.

Posted by Hello

IRAQUE: A MENTIRA CONTINUA ...


(saiu numa edição da PÚBLICA, a revista do Público)

Eleições "livres" num país OCUPADO ? Pretendem enganar quem ? Querem legitimar a ocupação ? Querem justificar a próxima invasão ? Posted by Hello

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Vital Moreira ensina cinzentismo político ...


Vital Moreira no seu artigo "Governos de Coligação" inserido na edição de hoje do Público, volta a estar imparável na demonstração do lado político que escolheu. Às vezes, não é preciso dar saltos como o que deu Zita Seabra, para se acabar por defender exactamente as mesmíssimas coisas ...

Para Vital Moreira parece existirem sómente duas posições políticas possíveis: ou o "marxismo-leninismo" que conheceu e praticou com a cartilha estalinista do PCP ou o capitalismo rebatizado de "economia de mercado". Nesta linha de pensamento, considera que quando o PS se aliou à direita estavamos perante "governos de salvação nacional", mas se se aliar à esquerda então estar-se-ia perante algo que "implicaria provavelmente não sómente o sacrificio de algumas das principais orientações do PS, a começar pela disciplina das contas públicas (...)".

Vital Moreira descreve o PCP e o BE como "partidos revolucionários" e, como tal, incompatíveis com o PS. Quanto ao PSD e ao CDS já não é tão drástico, admitindo "governos de salvação nacional". Elucidativo ... Sintomático !!!

O que dirá de tudo isto Manuel Alegre? Será que ainda coloca a José Sócrates a questão: com quem se aliará se o PS não tiver a maioria absoluta? Porque será que um governo dos partidos de esquerda não é também sinónimo de "governo de salvação nacional"?

Vital Moreira já abandonou o PCP há bastantes anos. Mas ainda não se livrou dos tiques dos tempos da "guerra fria". Continua a pensar que ou se é estalinista (que continua a confundir com socialismo e revolucionário) ou se é defensor do capitalismo e das suas formais formas de democracia.

Vital Moreira não tem acção política. Por isso desculpa-se algumas das considerações que faz! Limita-se a movimentar nos bastidores do Poder, olhando com distância e desconfiança para tudo o que seja movimento social. Tal como acção política pelo socialismo ou crítica ao capitalismo passou a ser algo que eliminou dos seus cinzentos referenciais!

Vital Moreira é mais um que se encarrega de descaracterizar ainda mais o PS e o que o PS fará como governo! Com "ajudas" destas, qualquer dia não se sabe onde é que o PS se diferencia do PSD e do CDS ...

Posted by Hello