tribuna socialista

sexta-feira, abril 04, 2008

REPRESSÃO NO TIBETE E NA CHINA (*)

(*) traduzido para português de DEMOCRACIA COMUNISTA (Luxemburguista)



Tem-se falado muito da China e do Tibete a propósito dos J0gos Olímpicos. Na realidade, os Jogos Olímpicos já foram organizados por ditaduras.


Teme-se que o Governo chinês agrave ainda mais a repressão antes do inicio dos Jogos Olímpicos no sentido de impedir toda a oposição que se manifeste durante os j0gos. Existe um precedente: em 1968, no México, uma brutal repressão teve lugar dias antes do inicio dos jogos olímpicos.


Perante a violência de Estado exercida pelo governo chinês no Tibete, alguns apresentam como alternativa o Dalai Lama Tenzin Gyatso. Se o combate levado a cabo contra a ditadura do governo chinês é justificado, não existe nenhuma razão para decretar que seja necessário substituir a actual ditadura por outra de um chefe religioso.


A nossa solidariedade é com os trabalhadores do Tibete e da China que lutam, em condições muito difíceis, contra a exploração e pela democracia.A ditadura do governo chinês criou um regime de desigualdades enormes e sobre exploração, com uma asfixia policial da luta da classe explorada (em luta contra os seus exploradores).


Esta luta desenvolve-se em condições muito difíceis: repressão das graves, proibição de verdadeiros sindicatos, ... É indispensável combater a dominação capitalista exercida em primeiro lugar pelo partido único neo-estalinista chinês e por fim a esse regime que impede a liberdade e a igualdade que ridiculariza os direitos humanos fundamentais.O que se deseja é uma revolução social que derrube a ditadura, que expulse a oligarquia reinante do PCCh e que permita a democracia política e social.


Os trabalhadores poderiam assim, no mínimo, defender-se em condições normais contra a exploração, obtendo melhorias sociais, o aumento dos seus salários,... Este necessário reforço das possibilidades de acção dos trabalhadores da China na sua luta de classe seria favorável aos trabalhadores do mundo inteiro e poderia, pelo contrário, criar problemas aos capitalistas, seja nos processos de "deslocalização" para a China, seja quando se servem do contra-exemplo chinês como meio de pressão para aumentarem a exploração que exercem sobre os "seus" assalariados.


Mas a longo prazo, o que é necessário para terminar com a opressão e a barbárie, e uma revolução mundial em prol da emancipação, para terminar com o modo de produção capitalista, para conquistar a democracia en China, no Tibete, em todo o mundo.


Contra a repressão e a teocracia, luta operária!

1 comentário:

Frank Partisan disse...

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