tribuna socialista

sexta-feira, março 25, 2011

PETIÇÃO POR UMA ALTERNATIVA DE ESQUERDA ...


Iniciativa importante e com intuitos que se podem tornar clarificadores. É preciso, no entanto, ter a consciência que uma alternativa deste tipo não surge por decreto, nem por petição ...

Uma alternativa de governo à esquerda que estanque as políticas neo-liberais e dos PECs é urgente, mas também é prioritário que essa alternativa de esquerda produza políticas de afirmação democrática e socialista.

O Bloco de Esquerda e o PCP são, neste momento, os partidos parlamentares que simbolizam a oposição às políticas de austeridade, mas uma alternativa de esquerda precisa de mobilizar muito mais.
 
Movimentos como o da chamada "geração à rasca" e as próprias manifestações da CGTP mostram que há, neste momento, uma transversalidade que suplanta em muito o que o Bloco e o PCP representam. É urgente, vital até, que essa transversalidade social seja mobilizada por uma alternativa de governo de esquerda.
 
Uma alternativa de esquerda tem de querer ser governo! Porque é muito mais eficaz ter-ser a capacidade para implementar políticas com sentido democrático, socialista e anti-capitalista, do que ficarmos eternamente pelo protesto às políticas de austeridade e dos PECs!
 
Uma alternativa de esquerda ganhadora precisa da mobilização das BASES SOCIAIS do Bloco de Esquerda e do PCP, mas também do PS e de muitos sectores, que têm votado à direita, mas que iniciaram já um processo de critica às políticas dos PECs e da austeridade.
 
O grande desafio político continua a ser, conseguir-se que, na diversidade das esquerdas e nas transversalidades sociais que esta crise gera, surja uma alternativa de governo de esquerda com ambição ganhadora !

2 comentários:

Anónimo disse...

Concordo em absoluto que nas eleições que aí vêm se constitua uma coligação eleitoral com o BE, o PCP, o PCTP/MRPP, e independentes de esquerda, eventualmente com a designação de Aliança Republicana, ou Aliança para a Defesa da República, e que se proponha em primeiro lugar travar o agravamento do endividamento externo, limitando as importações ao valor das exportações e colocando no mercado português toda a dívida pública necessária a cobrir o défice orçamental do ano corrente. Infelizmente duvido que o BE e o PCP queiram abdicar da sua autonomia eleitoral, mesmo quando o que está em causa é a sobrevivência nacional.

Nuno Cardoso da Silva

Luis Costa disse...

Camaradas é preciso uma unidade de todas as forças anti-capitalistas e isso vai desde partidos, movimentos sociais e qualquer pessoa que queira combater as politicas capitalistas! A revolucao nunca saira da democracia burguesa que e o parlamentarismo e a democracia representativa com unidade temos que implementar um modelo socialista e democratico!