
No Editorial, Jorge Herrero considera que as medidas de Evo Morales são uma consequência das sucessivas rebeliões sociais que se têm assistido na Bolívia, mas não se podem esgotar numa mera estatização.
O Editorial conclui: "Para nós, a chave passa pela socialização. Ou seja, por um controlo directo dos recursos pelos mesmos protagonistas, pelo conjunto das classes subalternas através da decisão sobre todos os aspectos económicos, começando também a mudar todos os aspectos da sua vida e da sua existência. Esta parece-nos ser a melhor perspectiva capaz de afirmar a justiça e o bem comum. Para isto, é exigido, como pré-condição, que o povo boliviano rompa com as ilusões políticas que actualmente tem no governo de Morales. Ilusões alimentadas também pelo decreto (nota: decreto 28701 referente às nacionalizações). Romper também com as tentativas de delegar na democracia e nas instituições (como é o caso do governo Morales) que acabam sempre por distorser as tensões sociais nos seus palácios de poder e em negociações com os poderosos de sempre. Um protagonismo e uma auto-determinação directa que as populações bolivianas experimentaram contraditóriamente em diferentes revoluções que se têm sucedido desde 1952. (...)."
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