tribuna socialista

terça-feira, janeiro 29, 2008

SENHORAS E SENHORES ... EIS O "CIRCO" DA FINANÇA!...


ESTA NOTÍCIA É ELUCIDATIVA DO DESNORTE QUE PASSA PELAS EMPRESAS DE SUCESSO (!) DO SECTOR FINANCEIRO, COM O GOVERNO A ABRILHANTAR O CIRCO:


Teixeira dos Santos acusa BCP de montar operação “bem urdida” para iludir supervisão


29.01.2008 - 17h37
Por Eduardo Melo, Cristina Ferreira
Nuno Ferreira Santos (arquivo)


Teixeira dos Santos implicou directamente os auditores e o controlo interno do BCP como os “primeiros responsáveis" pela ocultação da situação do banco.


O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, acusou hoje o BCP de “delinear uma operação bem montada e bem urdida para escapar ao controlo das autoridades” de supervisão, “que impediu qualquer hipótese” de os supervisores a detectarem.


“O BCP montou essas operações” e “envolveu-as em informações erradas”, o que torna este processo muito grave”, explicou o ministro aos deputados da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.


“Os responsáveis pelo banco tinham a obrigação de conhecer e de denunciar as irregularidades [no BCP]”, disse o ministro, que implicou directamente os auditores e o controlo interno como os “primeiros responsáveis por esta situação”.


“Os gestores tinham a obrigação de saber, e sabendo, denunciar às autoridades”, repetiu ainda o governante.Teixeira dos Santos comunicou aos deputados que “o BCP criou uma teia complexa de relações [entre gestores, accionistas, técnicos] que impediu que os supervisores averiguassem, o que só foi possível actuar depois de haver uma denúncia”.


Ao seu gabinete, disse, chegou uma denúncia sobre o caso BCP no início de Dezembro, tendo o assunto sido despachado para o secretário de Estado do Tesouro.


Para o ministro, “as perguntas feitas ao BCP pela CMVM foram as correctas, mas a forma como a operação foi montada e planeada impediu o supervisor de cumprir a sua função”, considerou novamente o titular das Finanças, que informou os deputados que as “’off-shores’ detinham sempre menos de dois por cento do capital do BCP”, com o objectivo de não serem identificadas.

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