tribuna socialista

quarta-feira, julho 19, 2006

OS GOVERNOS ISRAELITAS PRATICAM TERRORISMO DE ESTADO!

Israel existe! Existe mas foi imposto ... a "terra prometida" é um "argumento" que não convence! Nunca convenceu ... mas, agora à medida que o tempo avança, convence cada vez menos!

Há povos no espaço ocupado pelo Estado de Israel que também acabam por ser vitimas dos desmandos autoritários e imperalistas dos governos da ditadura democrática israelita. Povos hebraicos, árabes, palestinianos ...

Em pleno século XXI, o Estado de Israel é a definição viva de terrorismo de Estado. Todos os pretextos acabam em argumentos para invadir, destruir, matar, oprimir! O dito direito internacional é uma figura meramente decorativa ... nomeadamente para todos os outros Estados, como os EUA e os da União Europeia que falam em moderação porque não conseguem (agora e neste exemplo concreto que é invasão do Líbano) usar força para dissuadir os governos de Israel!

Não foi só Israel que não aceitou a vontade popular e democrática das últimas eleições acontecidas no território da Autoridade Palestiniana. Os EUA, Inglaterra e os restantes Estados da União Europeia mostraram, mais uma vez, que só aceitam a democracia ... até aos limites por si impostos!

Os palestinianos têm o direito de resistir. Têm o direito de defender a sua terra. Têm o direito de escolher os seus governantes. Os palestinianos, na sua pluralidade, têm o direito à Palestina!

Palestinianos, hebreus, judeus, árabes ... têm o direito de viver sem medo, sem guerras, sem invasões, sem terrorismo de estado ou de outra espécie ...

O que o Estado de Israel está a fazer com a invasão ao Libano atenta contra tudo o que pode ou poderia contribuir para uma Humanidade diversa e em Paz. As acções do Estado israelita sugerem uma espécie de novo Tratado de Tordesilhas para o Mundo árabe e o medio oriente: EUA e Israel dividem áreas de influencia ...

Não temos particular simpatia política pelo Hezzbolah. Mas respeitamos este dito "partido de deus" como a escolha democrática dos palestinianos numas eleições que até viram a sua legitimidade reconhecida no terreno por observadores internacionais.

O que não respeitamos, não podemos ficar calados, impavidos e serenos, a assobiar para o lado, ... é perante esta monstruosidade que é a destruição, a morte, a invasão do Líbano (um país também presente na ONU) pelo Estado de Israel!

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