

Socialismo libertário, eco-socialismo, para uma alternativa democrática, socialista e anti-capitalista com dimensão internacional!
Mulher, cantora, comprometida com outros também comprometidos com a luta por outra vida, Lhasa de Sela criou e deixou memória!
Fica também o seu exemplo na luta contra o cancro da mama!
"Não existe capitalismo sem corrupção. A economia capitalista de hoje, ao contrário do que alegam os liberais, não vive sem ajudas públicas maciças: os hospitais privados vivem do dinheiro da ADSE e dos vales cirurgia, as escolas privadas, das "comparticipações do Estado", as construtoras, dos concursos públicos e das "derrapagens" orçamentais, e os bancos, na hora H de milhões de euros subtraídos aos contribuintes para não se afundarem. Não há mercado livre no mundo do lucro. Há a mão visível ou invisível do Estado, e cada vez mais presente. Uma consequência é que cada vez há mais corrupção", pode ler-se no Editoral, o qual conclui, "Devemos exigir a prisão dos corruptos, todos eles, os ocultos e os visíveis que continuam em horário nobre a comentar os ocultos. Mas a nossa política contra a crise só pode ser uma: lutar contra os despedimentos, organizando os trabalhadores para essa luta; exigir a redução do horário de trabalho para 35 horas semanais se redução de salário, reposição da idade de reforma aos 60 anos; nem mais um cêntimo para "incentivar" ou salvar bancos e empresas privadas; nacionalização das empresas que demitam trabalhadores; fim imediato da parceria público-privada; fim das propinas, nacionalização da energia, da banca e do sector financeiro. O dinheiro de todos nós só pode ser usado para bens de todos nós."
A assinatura - que sugerimos! - da revista pode ser feita através do mail revistarubra@gmail.com.Fosse a China mais pequena, menos poderosa sob o ponto de vista económico e financeiro, e, certamente estariam todos os governos ocidentais a falar de "direitos humanos", de sanções, de muitos etc e etc de retórica ...
Ainda há poucos dias vimos o que é que os governos ocidentais fazem em prol dos direitos humanos a propósito de Aminatu Haidar, a mulher saraui que esteve mais de um mês em greve de fome, para conseguir o simples direito de poder regressar ao seu país ocupado ...
O Sara Ocidental de Aminatu não é a China, e, a hipocrisia dos governos que tivemos a oportunidade de ver a propósito da mulher saraui, toma agora a forma de diplomacia da mentira e da subjugação em relação à China.
A China que só é "socialista" para quem ainda precisa desses "argumentos" para contestar o socialismo, é um exemplo do que significa uma realidade em que a liberdade económica fica sempre à frente das liberdades políticas e sociais. Acontece também no Ocidente, principalmente quando as sociedades são invadidas pelos medos securitários transformados em politicas oficiais dos Estados e seus governos. Na China, o securitarismo tem a ver com a ideologia totalitária de um Estado desde sempre transformado nessa aberração que deu/dá pelo "socialismo num só país"!
Liu Xiaobo agora condenada por ter opinião diferente dos burocratas chineses é só mais um grande exemplo de que o socialismo precisa de liberdade, da mesma forma que a liberdade precisa de socialismo, para não fomentar injustiça, miséria e formalidades democráticas.
Um mês de greve de fome! Uma greve de fome que é um imenso grito pela solidariedade internacional com o povo da Republica Arabe Saraui Democrática, o Sara Ocidental.
A luta de Aminatou é também contra a hipocrisia dos governos da União Europeia perante a monarquia autoritária de Marrocos.
É tempo de despertar um imenso movimento de solidariedade internacional com os sarauis, como aconteceu, uma vez, com Timor-Leste!
Passagem de um filme que exibe bem as diferenças entre os que defendem uma organização libertária, aberta e construída de baixo para cima, e, os que não conseguem agir sem a canga de uma qualquer "vanguarda" ... socialismo precisará sempre de liberdades, mas também nunca poderá dispensar ou ignorar a auto-iniciativa dos trabalhadores e de cada trabalhador.
É sempre tempo de ver ou rever estas imagens da revolução em Espanha!
Depois de a ter visto e ouvido no Porto, numa Sessão promovida pelo Bloco de Esquerda, não resisto a publicar mais esta peça retirada do youtube.
Malalai é, de facto, um exemplo de uma mulher de luta e representa um permanente apelo a que a solidariedade internacional com o povo afegão não abrande! A Paz no Afeganistão passa pela retirada das tropas estrangeiras, pela derrota dos senhores da guerra e de todos os funadamentalismos!
Assim se completa o ciclo totalitário que se vive na actualidade. Ao observar este ciclo, vem à cabeça aquela imagem dos trabalhadores de uma fazenda qualquer (isolada no meio do nada), obrigados a gastar a migalha de rendimento que lhes é pago na loja da própria fazenda (propriedade do fazendeiro), para comprar bens essenciais a preços exagerados. A filosofia é a mesma, só que agora, o fazendeiro (neste caso o banco) adianta o dinheiro quando o trabalhador quer comsumir mais.
Como nos libertar deste ciclo?
Existem alguns caminhos possíveis.
O caminho mais simples e eficaz, foi o escolhido por muitos americanos, os NINJA.
3. A presente crise económica/financeira mundial foi desencadeada pelos NINJA. NINJA é uma classificação dada pelos bancos americanos a uma faixa da população americana (a quem esses bancos na sua ânsia de obter lucro) concederam crédito para adquirirem casa própria. Os NINJA ao repararem que nunca teriam hipótese de pagar os seus empréstimos, não se ralaram com mais nada e sem qualquer sentido de culpa (ou vergonha), entregaram as suas casas às instituições de crédito. Assim, com esta acção, deu-se o quase colapso do sistema financeiro mundial (não fosse o apoio dado pelos governos). Afinal, o simples cidadão (quando unido em grandes números) ainda consegue lutar e derrubar o novo totalitarismo em que vivemos. Para aqueles que acreditam na mudança, este simples exemplo é um tremendo sinal de esperança no futuro e um grande incentivo para continuar a lutar.
Já agora para animar, o significado de NINJA aqui utilizado é: NO INCOME, NO JOBS, NO ASSETS.
Assim, estes cidadãos ao virarem as costas aos conceitos estabelecidos pelos bancos, quase derrubaram todo o sistema financeiro.
Sim, é possível viver sem uma conta bancária e sem os bancos. É possível viver em liberdade!
Manuel Monteiro
Não gosto do intérprete mas o tema e o filme valem a pena.
Até porque nos EUA nunca foi editado
O Detalhe: "Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta. Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clip.
Filmado na Africa, Amazonia, Croácia e New York.
Emocionante!
(Este foi o texto do mail que foi recebido!)
Um filme cheio de humanidade e sensibilidade que deve ser visto e/ou revisto. Também tem a ver com a queda do Muro de Berlim!
Enviado por um Amigo e Camarada, esta peça está plena de actualidade ... é melhor ouvir!
afinal o que vale uma maioria social de esquerda se essa maioria nunca tem expressão política ?
Nas autarquias, as esquerdas continuam em maioria em relação à direita! Mas porque as direcções partidárias continuam com os seus problemazinhos subjectivos, a maioria dos eleitores de esquerda têm de recorrer ao chamado "voto útil" para evitar que a direita e/ou o populismo triunfe.
Continuou a ser assim, nos principais centros urbanos do País. Por isto, o Bloco de Esquerda e a CDU foram fortemente penalizados!
Quem vota à esquerda - e aqui considera-se esquerda, o PS, o BE, a CDU e o PCTP, por exemplo! - tem sempre um sentido político muito mais apurado e muito mais prático que os meandros dos raciocinios dos dirigentes dos principais partidos de esquerda!
A gente das esquerdas sabe o que tem de fazer quando está em causa a sua própria vida: no dia-a-dia unem-se nas lutas sociais, na altura de votar, não esperam que as direcções partidárias resolvam ou não unir-se, unem-se eles mesmo, concentrando o voto na esquerda que mais depressa garante que a direita não chega ao poder!
Este sentido prático (que nem sempre resulta, infelizmente!) deveria estar presente em todas as estruturas partidárias das esquerdas, para que algo mudasse! E mudasse com a criação de condições para dar expressão política à maioria social de esquerda!
É completamente absurdo, como algumas mentes sectárias teimam em repetir à esquerda, que a unidade das esquerdas não se concretize porque uns entendem que só pertence a outros o monopólio das "cedências à direita" ou das políticas que "não são verdadeiramente de esquerda"!
Não há nenhuma corrente de esquerda que esteja, em pleno século XXI, "pura" ou "limpa" quanto a erros, maiores ou menores, cometidos. Este também seria um bom ponto de partida para se mudar a cultura de diálogo à esquerda!